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CSN cai abaixo de US$ 1 nos EUA

Os recibos de ações negociados nos EUA da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) recuaram novamente no pregão de ontem da Bolsa de Nova York (Nyse), com queda de 3,05%, depois de o grupo revelar o estouro de alavancagem no segundo trimestre e seu plano de tentar conter a piora financeira com gestão de caixa, eficiência operacional e venda de ativos.

As sucessivas quedas estão levando o papel a um patamar que pode acender o sinal de alerta para a listagem na bolsa americana. O papel fechou hoje a US$ 0,97. Segundo os dados do site da Nyse, nunca antes o ADR foi cotado abaixo desse nível.

De acordo com o regulamento da Bolsa de Nova York, qualquer papel negociado abaixo de US$ 1 pode ter sua listagem cancelada. Se durante 30 sessões consecutivas esse preço perdurar, a companhia recebe uma notificação da Nyse e terá seis meses para conseguir reverter o quadro.

Além disso, a bolsa americana exige que uma explicação seja dada sobre sua intenção ou não de corrigir esse valor - o limite é de dez pregões. Nos 30 dias após a notificação, uma explicação tem que ser dada e a estratégia, divulgada à imprensa. Seis meses depois de ter a atenção chamada pela Nyse, a empresa precisa cumprir com dois requisitos: ter a ação acima de US$ 1 no último dia do período e uma média acima de US$ 1.

A ação da CSN tem, portanto, tempo para se recuperar. Mas as perspectivas não são as melhores, com a relação entre dívida líquida e Ebitda subindo a 5,6 vezes em junho, as perspectivas do mercado interno com leve viés de deterioração, ao menos no terceiro trimestre, e o alívio apenas relativo que as vendas de ativos podem proporcionar ao perfil de crédito do grupo.

No fim de junho, o endividamento líquido da companhia era de quase R$ 21 bilhões.

O deságio exigido pelos investidores por um papel que não tinha queda tão acentuada no ano até então é uma prova dessa perspectiva negativa. Na BM&FBovespa, pela primeira vez desde julho de 2013, as ações são negociadas abaixo de seu valor patrimonial. No pregão de ontem, o índice de preço sobre valor patrimonial por ação foi de 0,92. O papel caiu 3,89%, para R$ 3,46.

Em relatório, o Bank of America Merrill Lynch (BofA) informou na sexta-feira que a expectativa é de uma alavancagem de 7 vezes até o fim do ano. Nos cálculos dos analistas Thiago Lofiego, Karel Luketic e Betina Roxo, responsáveis pelo texto, as vendas de ativos gerariam apenas R$ 3 bilhões a R$ 5 bilhões, enquanto a meta de investimentos de R$ 1,3 bilhão neste ano ainda parece alta demais.

O problema, acrescentam, é que para o perfil de crédito voltar a um nível mais controlado, seria necessária também a melhora operacional. "As iniciativas são bem-vindas, mas vemos a alavancagem como altamente dependente não só do programa de desinvestimentos, mas também numa retomada operacional impulsionada por preços maiores de minério de ferro e de aço, o que é improvável nos próximos um a dois anos", afirmam.

A CSN terá também de rolar sua dívida para alongar o perfil das obrigações que não puderem ser amortizadas com seu caixa. Mas desde que o risco da dívida piorou - a alavancagem foi de 2,7 vezes no segundo trimestre do ano passado, no período seguinte subiu a 3,2 vezes, depois a 4 vezes, 4,8 vezes, até os atuais 5,6 vezes -, as agências de classificação de risco derrubaram sua nota de crédito.

Fitch, Standard & Poors e Moodys têm rating semelhante para a siderúrgica. Nos dois primeiros casos, a nota é de BB, já o segundo degrau dentro do grau especulativo, e a terceira instituição dá classificação de Ba2, que em sua escala é a mesma. As agências citam a queima de caixa e a alavancagem como os principais motivos. Na avaliação da Fitch, ela pode cair no máximo 1 vez se todo o plano de desinvestimento for realizado.

Fonte:  Valor Online - 17/08/2015


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