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União avalia promover novo leilão do pré-sal até 2017

O governo avalia realizar até 2017 uma nova rodada de licitações do pré-sal, sob o regime de partilha, disse ontem o secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia, Marco Antônio Almeida. A decisão sobre o leilão, segundo ele, ainda não foi tomada, mas a o ministério já mapeou potenciais áreas a serem ofertadas.

"Já temos vários prospectos mapeados que podem ser colocados [em leilão], ou não, na medida da necessidade. Vamos ter que ver a capacidade da indústria de atender as demandas, o quanto a gente quer produzir, o quanto a quer exportar", disse a jornalistas, após participar do Seminário Sobre Matriz e Segurança Energética, da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Almeida disse ainda que a intenção do governo é leiloar, dessa vez, mais de uma área. Em 2013, a primeira licitação sob regime de partilha ofertou apenas o campo de Libra. "Provavelmente não vou colocar uma área só, porque não vou ter [na nova licitação] uma nova Libra, que era uma área gigante."

O secretário, contudo, destacou que o governo já identificou áreas com semelhanças geológicas com Libra. "Eu tenho, talvez, mais uma ou duas Libras já mapeadas", disse, sem dar outros detalhes sobre recursos estimados para as áreas.

Em road-shows para atrair investidores para o pré-sal no exterior, contudo, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) costuma apresentar Pau Brasil e Alto de Cabo Frio, na Bacia de Santos, como áreas de grandes potenciais.

Almeida descartou que a decisão sobre a data de realização do próximo leilão do pré-sal será tomada de acordo com as necessidades de caixa da União. Segundo ele, os leilões do pré-sal estarão relacionados com a curva de produção do país e as metas de exportação de petróleo.

Mesmo quando questionado sobre os impactos da queda dos investimentos da Petrobras para a indústria nacional, Almeida respondeu que as dificuldades financeiras da estatal não serão um impedimento para manutenção da exclusividade da estatal como única operadora do pré-sal. "Podemos cobrar R$ 1 [como bônus nos leilões]", disse Almeida se referindo aos novos leilões de partilha.

Um bônus tão barato não exigiria saída de dinheiro do caixa da Petrobras para pagamento dos 30% obrigatórios em qualquer consórcio, mas na prática resultaria também em perda da arrecadação do governo no curto prazo.

O secretário do MME comentou, ainda, sobre as licitações sob regime de concessão. Disse que espera "bons resultados" na 13ª rodada, marcada para outubro, apesar do cenário de baixa dos preços do barril, e que o governo tem a intenção de promover ao menos uma rodada a cada dois anos.

Almeida descartou, contudo, a publicação de um calendário de longo prazo de rodadas, um dos pleitos da indústria. "Precisamos de tempo para estudar áreas que tenham interesse do mercado."

Segundo Almeida, o país já tem contratado e por contratar mais de 40 bilhões de barris. Esse número, segundo ele, dá tranquilidade para que não sejam realizadas rodadas anualmente. "O Brasil não precisa de mais petróleo que isso. Mas só por isso vamos deixar de fazer rodada? Claro que não. Sem rodadas, a indústria de exploração vai embora", disse.

Presente no mesmo evento, o diretor da Pré-Sal Petróleo, Renato Darros, no entanto, disse que o pico de produção do país deve ser atingido em 2016 e que o Brasil precisa começar a se preparar para repor o declínio da produção.

O ritmo de produção de petróleo, dentro e fora do pré-sal afeta diretamente também o mercado de gás natural. Atualmente, o país importa gás natural liquefeito pagando preços equivalentes aos do mercado asiático, segundo observou a especialista Ieda Gomes, diretora da Energix Strategy, e ex-presidente da BP no Brasil.

Darros projeta para entre 2026 e 2030 uma disponibilidade de 70 milhões de metros cúbicos por dia de gás no pré-sal, mas avisa que, mesmo com a conclusão dos gasodutos Rota 3 e Rota 4 (em fase de projeto), "vão faltar dutos" para escoar a produção.

18/08/2015 - Fonte:  Valor Online


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