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Prévia indica que PIB caiu mais de 1% no 2º tri

A retração de 1,89% no indicador de atividade do Banco Central, o IBC-Br, entre abril e junho - em relação ao período imediatamente anterior e já descontada a sazonalidade - reforça a perspectiva de que o Produto Interno Bruto (PIB) sofrerá nova queda no segundo trimestre. Mais que isso, ela sinaliza um recuo bem mais intenso do que o apurado no início do ano, superior a 1%, de acordo com as projeções mais recentes de consultorias e instituições financeiras.

Em junho, o "PIB do BC" recuou 0,58% sobre maio, na série dessazonalidada - percentual próximo da média de 17 estimativas colhidas pelo Valor Data, que apontava baixa de 0,56%.

A equipe do Besi Brasil ressalta que há discrepâncias entre o índice do BC e o indicador oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que têm metodologias de cálculo diferentes, mas lembra que o IBC-Br manteve nos dois últimos trimestres uma diferença de 0,7% em relação ao PIB - queda de 0,45% nos três últimos meses de 2014, contra alta de 0,27% do produto, e recuo de 0,88% no primeiro trimestre, ante retração de 0,16% do PIB. "Se o padrão tiver se mantido, o PIB pode ter uma retração mais branda, mas é difícil acreditar em uma redução menor do que 1%", diz a instituição em relatório.

A projeção preliminar do Besi é de recuo de 1,5% do produto no segundo trimestre - sempre em relação ao período imediatamente anterior e já feito o ajuste sazonal. Como os sinais indicam nova retração da atividade no terceiro trimestre, as chances de um tombo da atividade mais próximo de 2% em 2015 se tornam cada vez maiores, pontua a equipe. Se confirmada a estimativa, a retração no trimestre será a mais intensa desde março de 2009, quando a atividade caiu 2,2% sobre os três meses anteriores. Em junho do ano passado, o PIB trimestral também sofreu perda significativa, de 1,4%.

Ainda que o IBC-Br não traga abertura setorial, seu comportamento mais negativo de abril a junho se deve especialmente aos serviços e à indústria, avalia a Rosenberg Associados. Na passagem do primeiro trimestre para o segundo, o crescimento da receita nominal dos serviços medido pelo IBGE desacelerou de 2,9% para 1,6% no confronto com o mesmo trimestre do ano anterior - a menor variação da série, que começa em 2012. A indústria aprofundou a queda na produção, de 5,9% para 6,7% entre os períodos, na mesma comparação. "A retração da indústria é grande, mas o principal responsável por essa deterioração mais expressiva do PIB tem sido o setor de serviços", diz a consultoria.

Assim, o recuo de 1,89% no indicador do BC no segundo trimestre, vindo da contração de 0,88% no primeiro, na comparação com trimestre imediatamente anterior, antecipa o quadro de recessão técnica que o IBGE deve apresentar na divulgação do PIB, no próximo dia 28. A projeção da Rosenberg é de retração de 1,7% sobre os três meses anteriores e de 2% no confronto com o segundo trimestre de 2014.

Para o Bradesco, o resultado de ontem reforça a expectativa de retração de 1,4% do produto no segundo trimestre. Mais pessimista, o banco Fator estima queda de 1,9% da atividade no período. O Goldman Sachs calcula 1,5% de contração e ressalta que a economia brasileira continua sujeita aos "ventos contrários" que derrubaram o produto no segundo trimestre - aperto fiscal e monetário, menor disponibilidade de crédito, elevação da inadimplência, enfraquecimento do mercado de trabalho, estoques elevados, confiança de consumidores e empresários em baixos níveis e incerteza política.

Em compensação, pondera o banco americano, o real mais desvalorizado e a demanda doméstica fraca podem gradualmente melhorar a contribuição das exportações para a economia e dar um "piso" para as estimativas de contração do PIB em 2015.

20/08/2015 - Fonte:  Valor Online


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