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Ibovespa atinge menor nível desde março de 2014

O Ibovespa caiu 1,82% ontem e atingiu sua mínima no ano, aos 46.588 pontos. Mais do que isso: alcançou o menor patamar desde 19 de março de 2014 (46.567 pontos). Uma combinação de fatores externos e internos colaborou para a derrocada do mercado local, que chegou a recuar mais de 3% no pior momento do dia.

A bolsa brasileira passou a configurar claramente um "bear market" - mercado do "urso", em inglês -, uma referência ao animal que ataca com patadas para baixo. O indicador técnico apenas reforça o cenário pessimista para a Bovespa, que já dura alguns meses.

"Estamos na fronteira do bear market. Essa referência é muito usada pelos americanos e corresponde a uma queda de 20% do índice da bolsa em relação à máxima do ano. É mais um sinal de mercado baixista", explica o analista técnico da Guide Investimentos Lauro Vilares. O Ibovespa atingiu seu teto neste ano no dia 5 de maio, aos 58.051 pontos. De lá para cá, perdeu 19,8%.

A China, mais uma vez, pressionou os mercados globais ontem, com investidores questionando o ritmo de crescimento da economia do país asiático. Logo cedo, investidores reagiram aos sinais de instabilidade vindos das bolsas do outro lado do mundo. O índice Xangai Composto chegou a cair 5% ao longo do pregão antes de encerrar os negócios com ganho de 1,2%.

No Brasil, os investidores reagiram mal aos sinais confusos emitidos pelo governo, que decidiu voltar a usar bancos públicos para conceder crédito a juros baixos para setores em dificuldades, como o automotivo.

A lembrança das medidas de estímulo adotadas pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi recorrente nas mesas de operações. Para o economista-chefe da INVX Global, Eduardo Velho, a sinalização do governo vai na direção contrária do ajuste fiscal e não agrada o mercado. "A Dilma teve uma recaída", ironizou.

"Essa notícia de os bancos públicos financiarem empresas que não demitirem é muito mais do que parece. É o retorno da política do Mantega, da plataforma do estímulo do consumo sem investimento", avalia o analista da Clear Corretora Fernando Góes.

Para ele, a maior preocupação do mercado neste momento é que esse tipo de movimento cresça dentro do governo, o que poderia forçar a saída do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, principal defensor do ajuste fiscal. "Pode ser a senha para o Levy jogar a toalha."

As ações de bancos ficaram entre as maiores baixas do dia, com destaque para o estatal Banco do Brasil ON (-6,16%). Itaú PN recuou 2,04%, Bradesco PN caiu 2,72% e Santander Unit perdeu 1,9%.

Vale PNA (-2,67%) e Petrobras PN (-2,33%) caíram influenciadas pelo recuo nos preços das commodities por conta das incertezas sobre a economia chinesa.

A divulgação da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), ajudou a amenizar as perdas a partir do meio da tarde, com o mercado brasileiro acompanhando a melhora das bolsas americanas. O tom da ata surpreendeu os economistas e praticamente descartou a possibilidade de uma alta da taxa de juros americana em setembro.

"Havia expectativa de que a ata trouxesse alguma sinalização do timing da alta dos juros. No entanto, o documento frustrou essa expectativa ao mostrar que o Fed ainda está preocupado com a inflação baixa", comentou Eduardo Velho, da INVX. O economista descartou um aumento de juros em setembro, mas ainda acredita que a alta virá neste ano.

20/08/2015 - Fonte:  Valor Online


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