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País perde US$ 12 bi com queda de preços de bens exportados

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, afirmou que o Brasil já perdeu US$ 12 bilhões em receitas de janeiro a julho deste ano por causa da queda de preços de bens exportados, sobretudo de commodities.

"A receita cambial que perdemos em decorrência do efeito-preço em alguns bens, sobretudo commodities minerais e agrícolas, corresponde a US$ 12 bilhões. Estou comparando com preços do ano passado. Então já estamos sendo afetados. Se houver agravamento dessa situação, teremos um efeito maior", afirmou.

O ministro disse também que a instabilidade no mercado chinês causa preocupação para a economia global, mas, segundo ele, o Brasil está menos vulnerável, porque não é tão dependente das exportações. "O Brasil tem um lado que nos ajuda nessa hora. As exportações representam 10% do PIB. É uma parcela relativamente pequena. Em alguns países, como na Alemanha, é de 40%", afirmou. "Se tivéssemos maior dependência do comércio exterior, estaríamos mais vulneráveis", disse.

O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, fez um diagnóstico mais preocupante e disse que as notícias sobre a instabilidade chinesa são de natureza "grave". Para ele, a volatilidade do país asiático vai afetar a economia mundial e a reação negativa dos mercados, registrada na segunda-feira, faz parte de um evento "que muda todo o nosso futuro".

"Tudo isso que estou dizendo [cenários para a economia brasileira] pode ser completamente suplantado pelo desenrolar desses fatos. Acho que devemos todos ficar muito atentos ao que está acontecendo na China. As notícias são de uma ampliação forte da intervenção do Banco Central da China na tentativa de recompor a liquidez no sistema financeiro chinês", afirmou o secretário. "Não vou ficar aqui comentando sobre isso, é só para alertar que estamos neste momento suscetíveis a uma grande mudança no cenário econômico mundial. "

Oliveira falou sobre o impacto da instabilidade da China para a economia depois de uma apresentação em seminário sobre a indústria brasileira, em Brasília. "Acho que é cedo para avaliar, mas é evidente que o desenrolar das questões da China vai afetar a economia global", disse o secretário a jornalistas.

No mesmos evento, o economista Luiz Guilherme Schymura, diretor do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, afirmou que a indústria brasileira voltou a ter praticamente a mesma participação no PIB que registrava sete décadas atrás.

Em 1947, segundo dados compilados por ele, a indústria correspondia a cerca de 11% do valor adicionado na economia brasileira. Essa participação atingiu um pico em torno de 22% no início dos anos 1980, mas entrou em trajetória de declínio acelerado na década passada e alcançou apenas 10,8% no fim de 2014.

"A estimativa do Ibre é que ela ceda um pouco mais neste ano", disse Schymura. Para ele, não é fácil interpretar esses dados e dizer se o Brasil já passou a ser uma economia pós-industrial. "Nem essa afirmação pode ser feita", ponderou o economista, ao abrir os debates do seminário.

26/08/2015 - Fonte:  Valor Online


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