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Bovespa e dólar operam em alta; cena política e China seguem no foco

SÃO PAULO  -  A volatilidade é alta nos mercados internacionais, com a China ainda no centro das atenções. Os cortes de juros e de compulsórios, anunciados ontem pelo banco central chinês, são vistos por alguns como insuficientes para amparar a economia e não eliminam os temores de uma desaceleração mais forte da economia chinesa. 

Não há movimento único entre os ativos, e as bolsas da Europa caem, mas as praças dos Estados Unidos registram alta, num movimento de correção. A Bovespa prefere seguir os EUA e tem desempenho positivo. 

No mercado de câmbio, segue o desconforto com o ambiente político e econômico.

Bolsa

O Ibovespa apresenta alta nesta quarta-feira. O desempenho, que chegou a enfraquecer bastante por volta das 11 horas, melhorou e segue em linha com os Estados Unidos. O Ibovespa subia 0,64% às 13h50, para 44.831 pontos. Bancos e ações de empresas que vendem commodities estão na lista de maiores ganhos do indicador. Em Wall Street, o Nasdaq subia 0,70%, o Dow Jones ganhava 0,95% e o S&P 500 tinha elevação de 0,82%.

Ontem, a relatora da Medida Provisória (MP) 675, que eleva tributação sobre instituições financeiras, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), disse que aceita discutir estabelecer uma alíquota de 20% da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) a ser paga por bancos, e não os 23% que ela havia proposto no parecer. Na versão enviada pelo governo, estava prevista uma alta dos atuais 15% para 20%, que começa a valer em setembro. Gleisi propôs um aumento ainda maior, mas o PMDB e a oposição são contra os 23%.

As maiores altas do Ibovespa estava com Petrobras ON (3,04%), Usiminas PNA (3,73%), CSN (2,88%), Braskem (2,57%), Petrobras PN (1,90%), Santander (2,21%) e Itaú Unibanco (0,93%). 

As ações de empresas que vendem commodities mostraram volatilidade, em razão da China. Vale e Petrobras chegaram a mudar de direção e cair. O analista Pedro Galdi, da consultoria WhatsCall, diz não duvidar que o índice feche em queda hoje. Segundo ele, a volatilidade está muito grande, e não apenas no Brasil, com investidores na dúvida sobre os rumos da economia chinesa.

Ele também comenta que a situação política no Brasil segue como fator de pressão. Ontem à noite, a maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) votou pela reabertura de uma das ações propostas pela oposição que pede a cassação dos mandatos da presidente Dilma Rousseff e de seu vice, Michel Temer. 

Câmbio

A trégua durou pouco tempo. O dólar tentou corrigir os excessos do dia anterior, mas voltou a operar em alta nesta quarta-feira, desta vez em um movimento descolado do exterior, onde as divisas emergentes passam por um alívio pontual. Por volta das 13h50, era negociado a R$ 3,6412, alta de 0,91%. Na máxima, tocou R$ 3,6552. O contrato futuro de setembro marcava R$ 3,6470, avanço de 0,62%.

Segundo operadores, não há um fato novo que justifique esse movimento, mas apenas a continuidade do desconforto com o ambiente político e econômico, que leva os investidores a buscar ativos mais seguros.

Ontem, a leitura negativa das ações do BC chinês somou-se à expectativa - confirmada mais tarde - de que o TSE decidiria reabrir ação que pede a cassação de Dilma e provocou uma forte deterioração dos preços dos mercados no Brasil e no mundo.

A expectativa pela votação do parecer da senadora Gleisi Hoffmann sobre a MP 675, que eleva a tributação sobre instituições financeiras, é um elemento que contribui para a alta do dólar nesta manhã, segundo operadores. 

Juros

Os juros futuros chegaram ao início da tarde em ligeira queda, mas ainda em patamares considerados muito elevados, pressionados pelo noticiário local e pelo movimento do dólar, que voltou a operar em alta nesta manhã. O nível das taxas, na visão de alguns operadores, já pode ser considerado exagerado, mas claramente os investidores seguem receosos em voltar a assumir posições.

Os fundamentos da economia, dizem operadores, deveriam justificar um alívio nas taxas. "Mas o mercado não está operando com base nesses fundamentos. Está operando o pânico", define um profissional.

Na BM&F, o DI janeiro/2017 era negociado a 14,09% (14,11%). O DI janeiro/2021 passou de 13,95% para 13,89%.

27/08/2015 - Fonte:  Valor Online


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