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Drones já são utilizados para ajudar na fiscalização de trabalho escravo e meio ambiente no Brasil

Os veículos aéreos não tripulados, mais conhecidos como drones, têm se destacado na mídia nos últimos tempos. Nos EUA, a popularidade das máquinas vem crescendo, existem até mesmo empresas que utilizam os veículos nas entregas de maconha, enquanto o governo americano planeja usar o equipamento com fins militares. Mas, como anda a situação dos drones aqui no Brasil? 

Algumas empresas e institutos já estão fazendo testes com os aparelhos. A braço brasileiro da ONG WWF, de proteção a animais, lançou recentemente o Projeto Ecodrone que tem como objetivo otimizar a conservação de florestas e recursos naturais. O analista de conservação do Programa Amazônia do WWF-Brasil Marcelo Oliveira explica que os drones foram adotados para o programa após a observação de esforços semelhantes no exterior que deram certo.

- Essa tecnologia já mostrou resultados, especialmente na inibição de caça de rinocerontes na África e isso nos chamou a atenção. Tivemos o primeiro workshop em junho onde definimos qual caminho tomar e estamos usando experiências de outras agências para entender melhor o funcionamento dos drones.

Testes de voo

A ONG já fez voos exploratórios e está escolhendo em quais situações os drones podem ser utilizados e também os processos para o retorno de investimento mais rápido, afinal, não é só pegar e voar com os equipamentos.

- Temos biomas diferentes no Brasil, voar no serrado é diferente de voar na Amazônia. Nos próximos meses começaremos alguns experimentos mais gerais, para entender aonde vale a pena aplicar essa tecnologia, então só devemos ter um funcionamento pleno desses drones em alguns anos.

O Ministério do Trabalho e Emprego também é outro órgão que está experimentando no campo de veículos aéreos não tripulados. Os três drones do ministério serão utilizados para facilitar a fiscalização de trabalho escravo, uma vez que facilitam muito o trabalho dos fiscais, como explica o auditor fiscal Raul Vital Brasil.

- Algumas áreas são mais de difícil acesso, por exemplo, em uma fazenda a gente tem que percorrer 20 km para entrar nela e encontrar os trabalhadores. Com o drone, esse trabalho fica mais fácil com ele sobrevoando e encontrando os funcionários. O equipamento não irá substituir a fiscalização, mas será um importante elemento em campo.

Além de fazendas, as máquinas também participarão de operações em embarcações e locais que ofereçam risco a vida dos fiscais. Neste mês, o ministério já está realizando operações de teste com os drones, mas o funcionamento efetivo do equipamento também só deve acontecer no ano que vem.

Em 2014, o Ministério do Trabalho fez 248 ações e resgatou 1.500 trabalhos em situação de escravidão. Vital Brasil acredita que o número pode aumentar muito com a aplicação dos drones no trabalho.

Riscos à população

Mesmo com todas as facilidades que os drones trazem, o professor de Engenharia Elétrica do Centro Universitário FEI, Paulo Santos, faz um alerta sobre o uso deles em centros urbanos. 

- Em cidades, o uso deles é muito complicado. Drones são máquinas voadoras e qualquer aparelho eletrônico apresenta defeitos. Como ele voa, se ele tiver algum problema, ele cai. Aparelhos mais avançados têm sistema de pouso automático, mas isso só acontece se ele funcionar adequadamente. Caso contrário, pessoas podem se machucar em situações como essa.

Santos aponta que em situações de necessidade, como num acidente em estrada cujo acesso de médicos e ambulância é restrito, o uso de drones pode facilitar o resgate.

- Agora, para entregar livro, como é o projeto da Amazon, é algo completamente inviável, é muito perigoso, não se justifica.

Pilote seu próprio drone

No Brasil, o uso de drones não está regulamentado. Segundo nota divulgada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a operação desses equipamentos no Brasil pode ser feita caso os voos sejam de caráter experimental ou sob as normas do aeromodelismo. A nova minuta correspondente aos veículos aéreos não tripulados deve ser divulgada pelo órgão em breve.

Mesmo assim, já é possível adquirir o seu próprio drone no Brasil. Alguns modelos, como o Hubsan H107d são mais baratos, saindo por R$ 750 em sites como o Mercado Livre. Este modelo apresenta um alcance de 100 metros, com bateria capaz de aguentar nove minutos de voo. 

Por outro lado, o modelo Cinemax V6 custa mais caro, cerca de R$ 12 mil, mas é capaz de transmitir imagens em tempo real, possui sistema de GPS e quatro baterias. 

28/08/2015 - Fonte:  Portal R7


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