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Cenário facilita fusões e aquisições no País

O Paraná registrou alta de 18 para 21 fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014, ou 16,6%, de acordo com a consultoria KPMG. Apesar da crise política e econômica pela qual o País passa, a análise é que continua a existir interesse de investidores nacionais e internacionais pelo Brasil e que, com a desvalorização do real ante o dólar e com o desaquecimento, há maior facilidade para o fechamento de negócios. 


O aumento paranaense contrasta com a leve queda de 406 para 401 (-1,2%) no País e de 50 para 47 (-6,3%) no Sul, no mesmo comparativo, conforme a KPMG. A expectativa na consultoria era de números melhores, devido ao período de instabilidade que faz com que os preços pedidos diminuam e pelas possíveis dificuldades de liquidez financeira de concorrentes, que facilitam fusões. 

No Paraná, o setor de alimentos, bebidas e tabaco foi envolvido em cinco negociações. Na sequência aparecem transportes, telecomunicações e fertilizantes, que ficaram com duas transações concretizadas, cada. O Estado foi responsável por 44,7% das fusões e aquisições do Sul. 

Para o diretor da área de consultoria da KPMG no Brasil, Eduardo Navarro, os números de transações nacionais envolvem tanto questões cíclicas quanto a atração por empresas com boa gestão. "Na cíclica, existe um reflexo na percepção de empresários em relação à questão financeira, porque aproxima o valor pedido por quem vende do oferecido por quem compra", diz. 

Com a valorização do dólar, o País também se torna um mercado mais atrativo para empresas internacionais. "Eles veem que a classe média aumentou muito por aqui, que existem muitas coisas para se fazer e para se deixar mais sofisticado", conta Navarro, sobre pesquisa feita com 300 investidores estrangeiros. Na avaliação deles, completa, Brasil, China e Índia continuam no topo do mercado para investimentos pelo potencial de crescimento. 

A tendência é que a movimentação continue intensa. O executivo da KPMG afirma que são exemplos os setores de ensino, com a consolidação do interesse em grupos do ensino médio, o de saúde, no qual houve mudanças na legislação que passaram a permitir investimentos estrangeiros, e o automotivo, que passa por um momento delicado e pode facilitar o acesso de novas companhias ao mercado. "Setores que não têm tanta liquidez se tornam alvos, mas não vejo como algo negativo", diz. 

Com o dólar em baixa, as altas taxas de juros ainda são apontadas pela classe produtiva como "impeditivas" no ano. No entanto, o diretor de consultoria não considera um problema para investidores estrangeiros ou mesmo para os nacionais, pelas possibilidades de se conseguir recursos no exterior ou por meio de fundos de private equity, usados para alavancar o desenvolvimento de empresas que não estão na bolsa de valores. "Os investidores, principalmente os estrangeiros, enxergam o investimento como de longo prazo e a crise como passageira", diz Navarro. 

Delegado do Conselho Regional de Economia (Corecon) no Paraná, Laércio Rodrigues de Oliveira pensa diferente. "Existe uma queda do investimento estrangeiro no País e a tendência é cair mais, pela insegurança política e econômica", prevê. Ele acredita que o prazo é curto desde o início do desaquecimento nacional para apontar qualquer tendência, mesmo porque muitas negociações de empresas demoram até dois anos. Porém, vê as fusões como benéficas. "Existe um ganho tecnológico, de capital humano e financeiro, que dá robustez às empresas para competir", analisa. 

Exemplos


No semestre, algumas negociações se destacaram no Paraná, como a venda da subsidiária nacional do banco HSBC para o Bradesco, por valor estimado em US$ 5,2 bilhões, conforme noticiado pela FOLHA no início de agosto, em negócio que precisa ser aprovado pelas autoridades. A GVT também foi comercializada com a Telefônica/Vivo e a Bematech, de e-commerce, com o Grupo Totvs.

09/09/2015 - Fonte:  Folha de Londrina 


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