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Inflação acumula alta de 9,53%

A inflação continua devastando os lares das famílias brasileiras. Apesar de o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto ter atingido 0,22% - o menor índice para o mês desde 2010 -, no acumulado do ano a carestia cravou 7,06%. Para o período, essa é a maior taxa em 12 anos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento. Em 12 meses, o acumulado é de 9,53%. A meta do Conselho Monetário Nacional (CMN) é de 4,5% ao ano, com tolerância até 6,5%.

Diante da perda do grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P), analistas acham que os próximos meses não serão de alívio. A tendência é que os investidores retirem os recursos do país para aplicar no mercado externo, cenário que vai agravar a desvalorização do real frente ao dólar. A disparada da moeda norte-americana, no entanto, já está na "conta", e provocará impactos nos índices de inflação dos próximos meses.

"O custo de vida vai subir agora em outubro e novembro por conta da forte desvalorização do real entre julho e agosto deste ano. O repasse dos insumos ou demais produtos importados à cadeia produtiva não é imediato", explicou o economista Fábio Silveira, diretor técnico da consultoria GO Associados.

A falta de governabilidade e de decisões rápidas do Executivo para contornar a queda na arrecadação e definir mais cortes nas despesas, com a finalidade de garantir um orçamento superavitário para 2016, poderão custar caro ao país. As outras duas principais agências de classificação de risco, Moody's e Fitch, podem acompanhar a determinação da S&P e rebaixar a nota de crédito do país. Para Silveira, esse cenário só reforçaria a perspectiva de que o dólar chegue a R$ 4,30. "Até por conta da instabilidade no ambiente internacional, o câmbio vai superar os R$ 4 em algum momento. Para este ano, não tem mais jeito. A inflação ficará acima dos 9% e a 6,2% em 2016", disse.

Movimento pontual
Além do dólar, há a previsão de que o grupo de alimentação e bebidas volte a pressionar o custo de vida nos próximos meses. Na avaliação do economista Márcio Milan, da Tendências Consultoria, o alívio na inflação foi provocado por "movimentos pontuais", como a queda dos produtos in natura - puxada principalmente pelos tubérculos, que encolheram 11%.

 "É algo sazonal que já deveria ter acontecido, mas foi postergado por fatores climáticos e de crise hídrica. Entraremos em um período de alta", afirmou. O preço da batata-inglesa, apesar de ter recuado 14,75% no mês, apresenta crescimento de 43,20% em 12 meses. Já o custo da cebola, que recuou 8,28%, aponta uma valorização de 139,86% no mesmo período.

O grupo de habitação, que em julho registrou variação de 1,52%, desacelerou para 0,29% em agosto. De acordo com Milan, o efeito foi resultado da queda na energia elétrica. "Tanto a saída dos embargos de energia em São Paulo e Curitiba, quanto a redução de Pis/Cofins em várias regiões metropolitanas, contribuiu para esse movimento. No entanto, eles também devem se dissipar ao longo dos próximos resultados, de modo que a inflação volte a acelerar durante os próximos meses", disse. O reajuste no botijão de gás será outro fator a pesar na conta, gerando impacto de 0,1 ponto percentual na inflação de setembro.

11/09/2015 - Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital


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