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Bovespa fecha quase estável, com investidores digerindo pacote

SÃO PAULO  - Depois da euforia de ontem, a terça-feira foi mais calma na bolsa brasileira, que operou descolada de suas pares americanas, com investidores digerindo o pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo. O Ibovespa terminou próximo da estabilidade, com bancos e Ambev entre os destaques positivos, enquanto Vale figurou entre as maiores perdas do dia.

"O otimismo que vimos ontem não se justifica. O fato é que 80% do ajuste fiscal ainda precisa passar pelo Congresso", observa o estrategista da Guide Investimentos, Luis Gustavo Pereira. O Ibovespa chegou a subir mais de 2% na tarde de segunda-feira, apenas com os rumores sobre as medidas que seriam anunciadas no fim do dia pelo governo.

Hoje, o índice fechou em alta de 0,17%, aos 47.364 pontos, com volume de R$ 6,153 bilhões. Entre as principais ações, Itaú PN subiu 2,46%, acompanhada de Bradesco PN (1,92%) e Ambev ON (1,06%), enquanto Petrobras PN recuou 0,90% e Vale PNA afundou 3,58%.

Bancos e Ambev voltaram a subir - com menor intensidade do que ontem - por causa das mudanças realizadas pelo governo no benefício tributário da distribuição de juros sobre capital (JCP). "A extinção do JCP não veio", ressalta Pereira. Em vez de acabar com o benefício, o governo decidiu apenas limitá-lo a TJLP equivalente a 5%. "A perda para os bancos e as empresas que distribuem muito JCP será bem menor do que se imaginava."

Já Vale caiu forte por causa de declarações de um executivo do Banco Mundial (Bird). Segundo o gerente da área de prática global para energia e setor extrativo do Bird, Paulo de Sá, os preços das commodities minerais vão continuar em níveis baixos e deprimidos pelos próximos três anos.

Na ponta positiva do Ibovespa ficaram Oi PN (4,98%), MRV ON (3,92%) e Banco do Brasil ON (3,62%). As ações da MRV também reagiram às medidas, que também foram menos drásticas em relação ao programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) do que se especulava.

O governo federal propôs um corte de R$ 4,8 bilhões na primeira faixa do MCMV, voltada para famílias de menor renda. Os recursos, entretanto, devem ser cobertos pelo FGTS, preservando o orçamento de R$ 15,6 bilhões previstos para 2016. Como as faixas 2 e 3 do MCMV já utilizam recursos do FGTS, a mudança pode afetar moderadamente o orçamento disponível para as companhias que atuam nessa faixa, caso da MRV e da Tenda, analisa o Citi em relatório.

Entre as maiores baixas do Ibovespa terminaram Qualicorp ON (-6,68%), Rumo ON (-4,43%), Vale PNA e Ecorodovias ON (-3,30%).

Relatório do BTG Pactual trouxe previsões mais pessimistas para a Qualicorp neste fim de ano. O banco afirmou que a empresa enfrentará mais dificuldades para ampliar a sua base de clientes neste semestre. O BTG Pactual espera uma perda líquida de 12 mil clientes no ano. A projeção leva em conta o aumento de 17% nos preços dos planos da companhia anunciado em julho e a retração da economia. 

O banco também estima que a empresa contabilizou uma perda de 5 mil planos de saúde com a paralisação das atividades da Unimed Seguros no segundo trimestre e terá uma perda de 30 mil vidas no quarto trimestre, com o fim das operações da Unimed Paulistana. Ainda na visão de analistas, o novo pacote fiscal não deve ter impacto significativo no desempenho financeiro da Qualicorp.

17/09/2015 - Fonte:  Valor Online 


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