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Juro no Brasil só vai começar a cair com equilíbrio fiscal, diz Levy

RIO  - A taxa de juros no Brasil só deve começar a cair quando o governo federal conseguir equilibrar as contas públicas, afirmou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo ele, a melhora do ponto de vista fiscal resultará na convergência da inflação para o centro da meta, o retorno do crédito e dos investimentos. 

"A consequência de acertar o lado fiscal é que a economia relaxa. Todo mundo quer ver a taxa de juros cair. Se não acertar o fiscal, é muito difícil a taxa de juros cair", disse durante seminário na capital paulista. De acordo com ele, é fundamental olhar a questão fiscal de um ponto de vista realista. "Em países com a maturidade que o Brasil tem isso funciona. Com isso, a gente verá uma retomada da demanda e a capacidade de se relaxar nas questões monetárias."

Em evento em São Paulo, o ministro ainda ressaltou que os empresários e a sociedade de modo geral estão esperando a diminuição das turbulências para retomar investimentos. Ele descreveu o plano para ajustar a economia, que consiste de três etapas, começando pelo ajuste fiscal, seguido da redução de juros e, por fim, pela ampliação de investimentos e da oferta de crédito. "Acho que esse plano do governo é vitorioso e a gente precisa ter o apoio da sociedade para fazer isso", disse Levy.

Levy avalia que o quadro fiscal "é a maior fonte de incertezas para todo mundo" e, por isso, o governo precisa buscar receitas e cortar gastos. "Temos que cortar olhando para o realismo e sabendo as mudanças profundas que certas economias vão requerer."

O ministro afirmou que, para gerar riquezas e empregos, o governo precisa ter uma linha de ação. "O objetivo é evitar o longo processo que tivemos na década de 1980", disse, lembrando que essa época também teve "coisas boas", como a retomada da democracia, mas o caminho até chegar ao 'default' foi difícil.

Hoje, para o ministro, a situação do país é diferente, devido ao elevado acúmulo de reservas internacionais, algo que o país não tinha em outras crises, e à melhora do arcabouço institucional e fiscal. "Tivemos dificuldades e incertezas, mas nosso maior risco é a procura de soluções fáceis", avalia Levy. 

30/09/2015 - Fonte:  Valor Online 


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