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Eleições colocam Brasil no 1º lugar do ranking de remoção de conteúdos do Google

RIO - O Google divulgou nesta quinta-feira o seu sétimo Relatório de Transparência, que trata sobre a censura de governos na web no segundo semestre de 2012. Nele, o Brasil aparece com destaque como o país que mais tentou retirar conteúdo das plataformas da gigante de buscas no período analisado. O principal motivo para estar no topo do ranking foram as solicitações relacionadas às eleições municipais de 2012.

Dos 697 pedidos no Brasil, 316 foram feitos em contexto eleitoral. O número de solicitações no país cresceu 265% em comparação com o primeiro semestre do ano passado, quando ocupava a terceira colocação no ranking, atrás de Estados Unidos e Alemanha.

A empresa diz que as 316 solicitações relacionadas às eleições pediam a remoção de 756 partes distintas de conteúdo relacionados a supostas violações do Código Eleitoral Brasileiro. O Google removeu o conteúdo em resposta a 35 decisões judiciais, mas continua a recorrer da decisão em muitos processos, sob o argumento de que o conteúdo está protegido pela liberdade de expressão.

Segundo a empresa, casos como denúncias de corrupção estão sendo mantidos em suas plataformas. O relatório cita, por exemplo, o pedido de um promotor público para remoção de cinco postagens e quatro resultados de pesquisa com links para blogs que supostamente o difamavam acusando-o de incompetência e corrupção. O conteúdo não foi removido, assim como um outro pedido de um advogado para remover um blog que supostamente o difamava e o acusava de corrupção.

No segundo semestre de 2012, o segundo país com mais pedidos para a retirada de conteúdo foi os Estados Unidos, com 262 solicitações, menos da metade do caso brasileiro.

De julho a dezembro de 2012, no mundo todo, foram recebidos pelo Google 2.285 pedidos de governos para remover 24.179 itens de suas plataformas, um aumento considerável em relação ao primeiro semestre do ano passado, quando 1.811 solicitações queriam a retirada de 18.070 partes de conteúdo.

O relatório também aponta um aumento de solicitações vindo da Rússia, onde uma nova lei que regulamenta a internet entrou em vigor, no outono passado. No primeiro semestre de 2012, foram recebidos seis pedidos. Mas, na segunda metade do ano, foram 114.

O relatório também cita os pedidos referentes ao vídeo "Innocence of Muslims", que foi usado para justificar a invasão da embaixada dos Estados Unidos na Líbia e a morte de seu embaixador. O Google afirma que recebeu consultas de 20 países sobre o vídeo publicado no YouTube. A empresa afirma que as imagens foram retiradas por estar em desconformidade com as leis locais. E também diz que, no caso do Egito e da Líbia, foi retirado "devido às circunstâncias particularmente difíceis".

Fonte: Agencia O Globo


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