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Dólar volta a ser pressionado e encosta em R$ 4

Dólar e juros futuros fecharam em alta ontem, com os investidores reagindo negativamente às notícias no cenário político local. O adiamento da avaliação dos vetos às "pautas-bomba" - que preveem um aumento dos gastos do governo - pelo Congresso, a expectativa em relação à reforma ministerial e o avanço das investigações de políticos envolvidos na operação Lava-Jato trouxeram maior cautela aos mercados. O dólar comercial subiu 0,84%, para R$ 3,9994.

Apesar da alta da moeda americana, o BC não anunciou nenhuma ação adicional, realizando apenas o leilão de rolagem. A autoridade monetária iniciou ontem a renovação do lote de US$ 10,278 bilhões em swaps cambiais que vence em novembro, rolando 10.275 contratos. Se mantiver o ritmo, o BC deverá renovar o lote integral de swaps cambiais que vence mês que vem.

Para o UBS, dado o efeito negativo de uma nova alta da taxa básica sobre a dinâmica da dívida, o BC terá que contar com as intervenções no câmbio para controlar a volatilidade excessiva do mercado. "Com essa incerteza, o real continuará fraco e a inflação permanecerá alta", diz o banco em relatório.

Na ausência de um ambiente político que permita entregar o esperado ajuste fiscal, o banco aumentou a projeção para o dólar para R$ 4,20 no fim de 2015 (de R$ 3,70) e R$ 4 no fim de 2016 (de R$ 3,6). O banco afirma que a depreciação adicional do real deve impactar a inflação de 2015 e 2016 e prevê um IPCA a 9,5% ao fim de 2015 e a 5,8% para 2016.

Ontem, os juros futuros voltaram a subir, apesar da atuação do Tesouro Nacional. O contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2016 subiu de 14,61% para 14,68%, enquanto o DI para janeiro de 2017 avançou de 15,6% para 15,77%.

"O quadro continua sendo de notícias negativas. Adiaram a votação sobre o veto ao reajuste dos servidores do Judiciário, o dado do déficit nominal foi muito ruim, acima de 9% do PIB, não tem motivo para as taxas caírem", afirma Paulo Petrassi, sócio-gestor da Leme Investimentos.

Com o aumento das incertezas no cenário político, o leilão diário de títulos prefixados realizado pelo Tesouro Nacional não foi suficiente para fazer as taxas dos juros futuros recuarem. O Tesouro vendeu o lote integral de 150 mil títulos ofertados. Foi a primeira vez que vende integralmente a oferta desde que começou o programa. O volume financeiro somou R$ 131,7 milhões. Em contrapartida, não resgatou nenhum título.

02/10/2015 - Fonte:  Valor Online


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