O programa Farmácia Popular  é a nova mira de cortes do governo federal para conter os gastos dos ministérios. A previsão é de que 14 medicamentos usados para tratar de doenças como colesterol, Parkinson e osteoporose não sejam mais vendidos pelas drogarias conveniadas com até 90% de desconto ou disponibilizados gratuitamente a partir de janeiro de 2016, ano em que o programa completaria 10 anos de existência. 

O corte pode chegar a R$ 578 milhões e a medida faz parte do pacote de economia da presidente Dilma Roussef (PT), estimado em R$ 26 bilhões somente para o Ministério da Saúde. 

No Mato Grosso do Sul, a estratégia deve impactar 457 farmácias, em sua maioria apenas conveniadas ao programa. Em todo Mato Grosso do Sul há apenas seis drogarias exclusivas do serviço, nas cidades de Aquidauana, Corumbá, Coxim, Nova Andradina, Paranaíba e Ponta Porã - estas unidades podem até mesmo fechar. 

Tanto nesses municípios quanto na Capital, o que deve permanecer é o 'Aqui tem Farmácia Popular' uma parceria com grandes redes de drogarias, que também oferecem descontos de até 90% em remédios, mas mesmo assim, com redução nos medicamentos ofertados. 

(*) A reportagem, de Anny Malagolini, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.

02/10/2015 - Fonte:  Correio do Estado