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Alta da gasolina pesa no bolso

Os consumidores que se assustaram com o preço do combustível nos últimos dias podem preparar o bolso. É possível que, ainda hoje, a gasolina chegue a R$ 3,70. Segundo o gerente de um posto de abastecimento em Taguatinga, Carlos Xavier, 45 anos, o aumento não causou susto, apenas indignação. "O acréscimo já era esperado pelos consumidores, e estamos sentindo queda no movimento", afirmou. 

Os motoristas já estão buscando estratégias para diminuir o impacto da alta no orçamento familiar. "O transporte público é péssimo, mas tenho que recorrer a ele para tentar fugir do aumento da gasolina", disse o mecânico Carlos Fernando, 65 anos. O contador Eduardo Demétrio, 37, cogita a possibilidade de utilizar transportes alternativos. "Ainda dá para pagar gasolina e não utilizar transporte público, mas, se esses aumentos continuarem, vai ficar difícil manter o carro", afirmou. 

A alta não afeta apenas os motoristas. Microempresários tiveram que reajustar os preços em seus comércios para sustentar o gasto mensal com combustível. Paulo Bezerra, 38, dono de um restaurante na Asa Norte, afirmou ter aumentado o preço dos pratos. "Meu trabalho exige que eu utilize carro, vou a muitos lugares, às vezes distantes um do outro, em uma mesma tarde. A forma que encontrei para manter essa rotina é elevar em R$ 1 o valor do quilo da refeição", lamentou. 

Josemir Batista, 53, passa por situação parecida. Também dono de restaurante, ele afirma que, em breve, precisará aumentar os preços para conseguir manter as contas em dia. "Com o preço antigo da gasolina, eu gastava R$ 60 por dia. Agora, gasto R$ 80, e está ficando complicado." Josemir disse que utiliza o carro somente para trabalhar, e que não há como optar por meios de transporte alternativos. Além disto, o empresário evita utilizar o carro em seu período de folga. "Nem uso carro mais nos fins de semana. Preparei uma casa com todo o lazer de que preciso para não ter que sair", afirmou. 

Os últimos aumentos de combustíveis fizeram muitos brasilienses modificar estilos de vida e buscar alternativas para sustentar as contas no fim do mês. "Procuro diminuir o uso do carro o máximo possível. Tento me planejar para fazer tudo de uma vez e não ficar saindo toda hora", disse o gerente Aloisio dos Santos Junior, 35 anos, enquanto abastecia o veículo em um posto da Asa Norte. A também gerente Polyanne Braga, 32, afirmou que deixou de viajar de carro a cada dois meses, como costumava fazer. "Meu bolso não aguenta", resumiu. A rotina familiar da esteticista Neide Costa, 36, também mudou. "Deixo de gastar com os meus filhos, com passeios e lanches, para comprar gasolina", lamentou. 

O etanol também subiu de preço nos últimos dias e deixou de ser uma alternativa para fugir dos valores elevados da gasolina. "Não vale a pena abastecer com álcool. No fim das contas, o gasto fica maior", afirmou o frentista Augusto Freitas, 42.  Em um posto no Setor de Indústrias Gráficas, o litro do produto era vendido por R$ 2,79, o equivalente a 77% do valor da gasolina, que estava em R$ 3,59. Segundo especialistas, para que a troca compense, é necessário que essa relação não passe de 70%, já que motores com álcool consomem 30% a mais, em média. Produtores têm pressionado o governo para aumentar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre a gasolina com o objetivo de elevar a competitividade do etanol. 

02/10/2015 - Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital 


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