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Setor financeiro e dólar seguem nas preferências

Dois temas são recorrentes nas justificativas das corretoras participantes da Carteira Valor para as recomendações de outubro. Na realidade, têm sido recorrentes nos últimos meses. São eles: setor financeiro e exposição à moeda americana.

Ainda que os preços em outros segmentos já tenham caído muito, como em siderurgia e mineração, a falta de previsibilidade tem levado o mercado a manter a concentração em empresas que já vêm tendo um bom desempenho, diz Ricardo Kim, chefe da área de análise da XP. "Preferimos ficar em setores que ainda aceitam algum desaforo."

O argumento do setor financeiro, muito ligado à resiliência do segmento em um momento de crise e aos juros em patamar elevado, aparece na defesa de Itaú Unibanco, Cielo, BB Seguridade e Valid. Na lista das companhias que podem se beneficiar do dólar volta a figurar Valid, assim como Suzano Papel, BRF, Fibria e Klabin. Apenas Ambev e Kroton têm teses menos ligadas aos dois temas.

Sobre o segmento financeiro, as corretoras fazem ressalvas quanto à probabilidade de aumento da inadimplência nos próximos trimestres. "Mas o Itaú já adotou níveis conservadores de provisão", escrevem os analistas da Guide Investimentos. Para a corretora, o resultado do banco deve continuar forte, impulsionado pelo ciclo de alta dos juros e o aumento do spread bancário.

A Ativa manteve a indicação de Itaú, que faz de forma ininterrupta desde fevereiro, mas na recomendação ponderada aos clientes reduziu o segmento financeiro, segundo o analista da corretora Lenon Borges. "O aumento de inadimplência está por vir. Isso é inegável", afirma, citando o crescimento do desemprego. Dentre os fatores favoráveis aos bancos, ele aponta os resultados das tesourarias, pelo alto retorno dos títulos públicos.

No caso de Cielo, os analistas do Citi destacam que o aumento do uso de cartões vem impulsionando o desempenho do segmento. "Acreditamos que a Cielo é a empresa mais bem posicionada do setor para capturar esses ganhos através de sua distribuição pelo país", escrevem, apontando uma fatia de mercado de 50%.

No caso de BB Seguridade, os analistas da Geração Futuro apontam a ampla rede de distribuição, composta por agências do Banco do Brasil, que tem o trabalho facilitado pela baixa disseminação de seguros no país. A corretora espera crescimento de lucros e retorno com dividendos altos em 2015.

Do lado das companhias citadas como beneficiárias do dólar alto, Suzano é a mais indicada, com quatro votos, ainda que tenha perdido dois em relação a setembro. A segunda maior fornecedora de celulose e fibra de eucalipto do mundo, aponta a Ativa no relatório, proporciona uma alocação eficiente em um cenário de câmbio ainda elevado, dado que a empresa opera com grande volume de sua produção voltada para o mercado externo.

Dentre os argumentos da Rico para defender BRF, o dólar volta a aparecer, com a perspectiva de crescimento de vendas no mercado internacional. Aparecem ainda como positivas a decisão de voltar a utilizar a marca Perdigão, a captação de sinergias no processo de fusão Sadia e Perdigão e a possibilidade de outros eventos do tipo no mercado externo, assim como a redução da dependência da área de bovinos nos últimos meses.

A Rico indica ainda Ambev por deter 70% do mercado nacional de cervejas e por pilares estratégicos como crescimento de receitas, construção de marcas fortes, eficiência em custos e disciplina financeira. Para a corretora, o ativo é um "porto seguro" aos investidores. Já o relatório do Citi aponta a forte geração de caixa e a distribuição regular de dividendos.

Ainda na frente que se beneficia do dólar forte aparecem Fibria e Klabin. A primeira, segundo a equipe da Guide, sente as fortes demandas americana e chinesa pela celulose de fibra curta. A corretora espera um forte resultado para o terceiro trimestre, a ser anunciado ao fim de outubro.

Para Klabin, a Geração Futuro identifica a demanda doméstica ainda resiliente e também a depreciação do real, dados os 30% da receita atual em moeda forte.

Kroton é o único sinal de busca de pechinchas na carteira. A forte queda de suas ações nos últimos meses já incorpora o pior cenário para a companhia após as mudanças implementadas pelo governo federal acerca das alterações nas regras do financiamento estudantil, considera a Rico.

05/10/2015 - Fonte:  Valor Online 


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