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Bancos do Centro do Rio amanhecem com avisos sobre greve

Os bancários de bancos públicos e privados no Rio de Janeiro aderiram à greve nacional da categoria, iniciada nesta terça-feira (6), segundo representantes da categoria. De acordo com a Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES), a paralisação dos trabalhadores vai atingir agências em todas as regiões do estado fluminense. O Sindicato dos Bancários do município também comunicou adesão à greve em seu site e redes sociais.

O G1 percorreu várias agências mesmo antes de sua abertura. Em Botafogo, antes da o início da operação dos bancários nos estabelecimentos, não havia qualquer movimentação. Já no Centro da cidade, agências do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal estavam com adesivos, faixas e cartazes informando sobre a greve.

Nas primeiras horas da greve dos bancários, cerca de 70% das agências do Centro do Rio aderiram à paralisação. Em alguns bancos da região, nem mesmo o serviço de autoatendimento estava funcionando e a paralisação era de 100%, de acordo com a presidente do Sindicato dos Bancários do Rio, Adriana Nalesso.

"Nós estamos há 40 dias negociando com a Fenaban, mas os bancários não concordam com a proposta feita por eles. Aqui no Centro, cerca de 70% dos bancos estão sem funcionar, óbvio que os caixas eletrônicos estão funcionando e algumas agências dos bairros que também estão funcionando. Também tem os mecanismos de internet que podem facilitar o uso do sistema bancário. O Centro financeiro é onde tem o maior número de agências e por isso é o ponto inicial e depois vamos expandindo o movimento", afirmou Adriana.

Reivindicações e propostas

Entre as principais reivindicações, os bancários querem reajuste salarial de 16%, com piso de R$ 3.299,66, e Participação nos Lucros e Resultado (PLR) de três salários mais R$ 7.246,82. A categoria também reivindica auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá de R$ 788 cada. A categoria também pede o custeio de cursos de graduação e pós-graduação, além de melhorias nas condições de trabalho e segurança.

A proposta apresentada pela Febraban, rejeitada em assembleias dos bancários em todo o país, prevê reajuste salarial de 5,5%, com piso entre R$ 1.321,26 e R$ 2.560,23. A Federação propôs ainda PLR pela regra de 90% do salário mais R$ 1.939,08, limitado a R$ 10.402,22 e parcela adicional (2,2% do lucro líquido dividido linearmente para todos, limitado a R$ 3.878,16).

Foram também propostos os seguintes benefícios: auxílio-refeição de R$ 27,43, auxílio-cesta alimentação e 13ª cesta de R$ 454,87,auxílio-creche/babá de R$ 323,84 a R$ 378,56, gratificação de compensador de cheques de R$ 147,11, qualificação profissional de R$ 1.294,49, entre outros.

Alternativas aos clientes durante a greve

De acordo com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), com o atendimento restrito ou interrompido nas agências bancárias por conta da greve, o consumidor dispõe de vários canais para a realização de operações financeiras como transferências e pagamentos. Confira as opções:

Caixas eletrônicos

Pelos terminais de autoatendimento, disponíveis em diversos locais e estabelecimentos, é possível pagar contas não vencidas, agendar pagamentos e DOC, pagar faturas de cartão de crédito, fazer saques, retirar folhas de cheque, fazer depósitos em dinheiro ou cheque, consultar saldo e extrato, realizar transferências entre contas e sacar benefícios sociais (INSS, PIS/Abono Salarial, FGTS etc.) Também é possível realizar bloqueio de cartão, empréstimo pessoal (CDC), resgate de investimento e solicitação de débito automático.

Correspondentes bancários

Os correspondentes são estabelecimentos em que é possível realizar algumas operações bancárias, que podem ser supermercados, casas lotéricas e postos dos Correios. Segundo a Fenaban, nesses locais é possível fazer o pagamento de contas de água, luz e telefone, tributos municipais e estaduais, boletos e carnês, além de INSS / GPS, FGTS-GRF / GRRF / GRDE (com código de barras) e Contribuição sindical (em dinheiro). Também é possível sacar dinheiro e benefícios (Bolsa família, INSS; FGTS, seguro desemprego, PIS – limitado à R$ 1 mil ou três transações diárias). Há também a opção de depositar em conta corrente ou conta poupança, também com limite de R$ 1 mil ou três transações diárias.

Internet banking

Nas páginas dos bancos na internet é possível realizar consultas e fazer pagamentos de Débito Direto Autorizado (DDA), agendamento de pagamento de contas (água, luz, telefone e gás), boleto de cobrança, DARF, Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), GFIP – FGTS, GPS – INSS, IPVA, DPVAT, IPTU/ISS, GRCS, ISS, licenciamento de veículos e recarga de celular. Também é possível fazer transferências entre outros bancos, TED e DOC, além de outros serviços como solicitação e desbloqueio de talão de cheques, solicitação, consulta e cancelamento de débito automático, empréstimos e outros. Segundo a Fenaban, cada banco tem um procedimento distinto para o cadastramento de senhas e utilização dos serviços online.

Aplicativos para celular

Alguns bancos disponibilizam aplicativos que podem ser baixados em celulares Smartphones ou em Tablets. Por meio desses aplicativos podem ser realizadas operações como transferências, consultas a saldo e extratos, pagamentos de contas, entre outros. Segundo a Fenaban, as funções dependem do aplicativo fornecido por cada banco.

Atendimento telefônico

Segundo a Fenaban, todos os bancos oferecem um serviço telefônico para que o cliente tire dúvidas sobre serviços e realize transações financeiras. Por meio das Centrais de Atendimento podem ser realizadas diversas operações bancárias como consultas a saldo e a extrato, transferências, pagamentos de contas e tributos, aplicação e resgate de investimentos, pedidos de talões de cheque, entre outros serviços.

06/10/2015 - Fonte: G1 Rio - Por: Matheus Rodrigues e Daniel Silveira


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