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Carreira na área social atrai mais profissionais

O empreendedorismo social ganha mais atores e investidores interessados em apoiar ideias inovadoras. Somente a Artemisia, organização nacional sem fins lucrativos que atua na aceleração de negócios de impacto, levantou R$ 40,6 milhões para 69 negócios nos últimos quatro anos. "Atualmente, analisamos cerca de 500 propostas por semestre para selecionar dez startups que entram no nosso programa de aceleração", afirma a diretora-executiva Maure Pessanha. Em 2011, quando a ação começou, esse volume era de 250 empresas.

"O crescimento está relacionado ao fortalecimento da cultura de empreendedorismo e por conta de uma maior quantidade de empresários que buscam uma carreira de transformação social", afirma. Empreendimentos sociais são companhias que apresentam lucro, mas oferecem soluções para problemas da comunidade, em setores como educação, saúde, finanças e habitação.

Para Maure, houve também avanço no número de investidores no segmento. Entre 2012 e 2013, 15 novos apoiadores de impacto foram relacionados. Segundo pesquisa conduzida pelo fundo alemão LGT Venture Philanthropy, com apoio da Artemisia, agentes internacionais esperavam fechar 136 negócios no país em 2014 - o dobro dos 68 projetos realizados nos últimos dez anos. As cifras ultrapassam US$ 76 milhões investidos no Brasil em negócios de impacto social entre 2003 e 2013. O levantamento mostra que os recursos disponíveis para o mercado nacional, no ano passado, devem somar até US$ 127 milhões.

Maure diz que setores como saúde e educação são os mais explorados pelos empreendedores sociais no Brasil. Mais de 50% das startups aceleradas pela Artemisia, nos últimos quatro anos, são ligadas à educação. É o caso da Geekie, que oferece softwares capazes de personalizar a experiência de aprendizagem de estudantes a partir de uma análise de desempenho. Em quatro anos, já alcançou mais de três milhões de alunos em todos os Estados.

Fundada em 2011, a Geekie tem 80 funcionários e desenvolve soluções como um aplicativo móvel, que monta um plano de estudos personalizado de preparação para o Enem com base nos objetivos e conhecimentos do usuário. O custo das licenças dos softwares varia de acordo com o número de alunos, mas há exercícios e simulados gratuitos. "Para planos personalizados, é cobrada uma mensalidade de R$ 29,90 ao mês", diz o cofundador da empresa, Eduardo Bontempo, ex-executivo de um banco de investimentos.

Para sustentar a empresa, os empresários vendem os produtos para escolas ou diretamente para estudantes. Também montam projetos que permitem que organizações ou governos financiem as soluções. Segundo Bontempo, dados apontam para uma melhoria média de 30% no desempenho dos estudantes entre o primeiro e o último teste simulado dos programas.

Em 2014, a Geekie foi selecionada para compor o Guia de Tecnologias do Ministério da Educação (MEC), ferramenta que divulga as soluções indicadas para escolas públicas. A empresa conta com investidores como Jorge Paulo Lemann, por meio da Fundação Lemann, e Bernardo Gradin, do fundo Virtuose. "Enquanto o empreendedor comum baseia processos de decisão no crescimento do negócio, o empresário social reflete, em qualquer movimento, os fatores de impacto social."

Célia Cruz, diretora-executiva da Força Tarefa de Finanças Sociais, grupo brasileiro que reúne representantes em diversos setores para buscar soluções que financiem inovações de impacto, afirma que um maior volume de capital, obtido por doação, empréstimo ou investimento com retorno financeiro, vai viabilizar mais negócios que resolvam problemas sociais.

A pesquisa Mapeamento dos Investimentos de Impacto Social no Brasil, conduzida pela rede global de empreendedorismo Aspen Network of Development Entrepreneurs (Ande) mostra que 82% dos aportes feitos por fundos de investimentos foram direcionados para negócios em fase inicial. Segundo levantamento de 2014, as áreas que mais receberam verbas foram: inclusão financeira, com 89% do total; educação (84%), serviços de saúde (63%), energia renovável (53%), habitação, gestão de resíduos, água e saneamento (47%).

07/10/2015 - Fonte:  Valor Online


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