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Levy não vê razão para saída de capitais do país

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse ontem que o Brasil tem "desafios reais" em termos de orçamento, mas que o país retomará o caminho do crescimento quando o panorama fiscal ficar claro. Num painel sobre a economia global, em Lima, Levy afirmou também não ver motivos para grandes saídas de capitais, destacando o grande volume de reservas e o câmbio flutuante.

Levy se esforçou para passar uma imagem favorável do país, num momento em que a economia passa por uma forte recessão. Segundo ele, a reação da economia tem sido de um saudável reequilíbrio, "especialmente depois de alguns ajustes realizados desde o começo do ano", apesar de alguns indicadores gerais negativos. "No fim das contas, isso é importante quando você olha uma economia que tem tantos caminhos para encontrar o crescimento, por ser muito diversificada. Se permitirem o ajuste, ela vai se ajustar."

Levy participou de um evento do qual também participou a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde. Questionado pelo moderador, Richard Quest, da CNN, sobre a rejeição das contas de 2014 do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU), Levy disse que, em democracias, muitas questões se tornam um assunto político. "Democracias são democracias, você pode gostar ou não". Ao ser indagado insistentemente por Quest se o episódio poderá levar à abertura um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, Levy respondeu: "Eu não sei", depois de tentar focar a resposta no debate sobre o orçamento.

O ministro disse então que há várias instâncias de controle público no país. "Nós temos as estatísticas mais transparentes para assuntos fiscais no Brasil. Há dados mensais e, em alguns casos, semanais."

"O nosso maior desafio é como nós vamos nos ajustar a algumas mudanças no ambiente econômico que está sendo discutidas", disse Levy, para quem é fundamental manter o foco nessa questão. Segundo ele, há "desafios reais" em termos de orçamento.

Também presente ao evento, a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde, foi em socorro de Levy. "O que o ministro Levy está realmente tentando fazer com suas recomendações de política fiscal é reforçar e restaurar um ambiente amigável de negócios, para que o investimento seja redirecionado para o Brasil ou continue no Brasil", afirmou ela.

"Para dar credibilidade, dizer qual é a realidade, quanto déficit vai haver, que medidas são necessárias, que horizonte fiscal você definiu para si são receitas para uma melhora", disse Lagarde, citando ainda a determinação de colocar tudo dentro dos balanços do governo, e não fora. "Isso é bom."

Quest também perguntou se Levy se arrependia de ter aceitado ser ministro da Fazenda do Brasil. "Não, de jeito nenhum. Nunca é ruim trabalhar para o seu país, especialmente quando há um objetivo claro, que é preparar a nossa economia passar por esse ajuste e realmente entrar no caminho do crescimento.

Em uma brincadeira do mediador com ele e com Christine Lagarde, diretora do FMI, sobre quem estará novamente na reunião do FMI no próximo ano, Levy respondeu que seu mandato não é fixo, mas que será "um prazer" estar lá.

Levy também afirmou que o Brasil está preparado para lidar com o reequilíbrio da China. "Temos flexibilidade para responder aos choques", disse ele. O ministro reforçou que a economia brasileira têm condições de reagir aos choques globais, como a desaceleração da China. "Nós não temos problemas no nosso setor financeiro. Não temos bolhas."

09/10/2015 - Fonte:  Valor Online 


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