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CNI prevê queda de 2,9% do PIB em 2015, a maior desde 1990

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera para este ano a maior retração do Produto Interno Bruto (PIB) desde o Plano Collor, em 1990. O "Informe Conjuntural", que contém as estimativas do setor para as principais variáveis macroeconômicas, divulgado ontem, traz a previsão de queda de 2,9% no PIB do Brasil em 2015.

"É uma avaliação mais negativa do que já tínhamos em julho", avaliou o gerente-executivo de política econômica da CNI, Flavio Castelo Branco. No estudo divulgado em julho a expectativa era de queda de 1,6%. "A recessão está sendo mais intensa do que era esperado", disse o economista. "O setor industrial é o que mais se ressente dessa recessão. Ela se manifesta com mais intensidade no setor industrial, porque é mais sensível às condições de competitividade", disse Castelo Branco. A nova projeção da CNI é de queda de 6,1% no PIB industrial. Em julho, a entidade esperava retração de 3,8%.

Esse movimento deve ser puxado por forte queda nos investimentos. A projeção da CNI para a formação bruta de capital fixo prevê recuo de 13,4% na variável, ante estimativa anterior de queda de 7,7%. "A retração de investimentos reflete a falta de horizonte e baixa confiança da indústria", afirmou o economista.

O quadro recessivo deve elevar a taxa de desemprego dos 4,8% apurados em 2014 para 6,9% no fim deste ano. Antes, a CNI previa que o desemprego fechasse o ano em 6,7%. Sobre a inflação, a avaliação da entidade é que ela "deve beirar os dois dígitos, bem acima do teto da meta, de 6,5%", disse o economista. A previsão da CNI é que o IPCA deve terminar o ano em 9,6%. A projeção anterior era de 8,9%.

A expectativa da entidade é que o setor público tenha déficit primário de 0,05% do PIB, ante expectativa anterior de superávit de 0,4% do PIB. "O equilíbrio das contas públicas é essencial para o crescimento", disse Castelo Branco. Para ele, esse equilíbrio é "um pouco mais amplo do que a discussão de superávit primário em 2015 e 2016. É preciso pensar em ajuste fiscal de longo prazo, o que implica a revisão de mecanismos que determinam o crescimento automático de despesas". Segundo ele, "se não atacar os gastos obrigatórios, o ajuste fiscal não vai ocorrer".

O lado positivo do "Informe Conjuntural" é a estimativa de melhora na balança comercial, cujo saldo deve ser de US$ 10 bilhões em 2015, estima a CNI. Antes, a previsão era de US$ 5 bilhões. Contudo, o saldo só deve melhorar por conta de a retração maior nas importações do que nas exportações. "Isso se deve à própria fraqueza da economia e devemos rever esse quadro para que a contribuição do setor externo seja realmente positiva", avaliou Castelo Branco.

A CNI prevê que as vendas para o exterior sejam de US$ 188 bilhões neste ano (ante previsão anterior de US$ 202 bilhões) enquanto as importações devem ser de US$ 178 bilhões. No informe anterior, a expectativa era de importações de US$ 197 bilhões. Em 2014, as exportações foram de US$ 225,1 bilhões e as importações de US$ 229 bilhões.

09/10/2015 - Fonte:  Valor Online 


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