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Bancários voltam ao trabalho

Depois de 21 dias de greve e cinco rodadas de negociações, a maioria dos  bancários decidiu encerrar o movimento. Até a noite de ontem, sindicatos de 24 estados e do Distrito Federal já haviam decidido aceitar a proposta salarial da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e reabrir as agências a partir de hoje. Em Brasília, os empregados da Caixa e do BRB, porém,  optaram por continuar de braços cruzados. 

A entidade patronal ofereceu à classe reajuste salarial de 10%, aplicáveis aos salários, benefícios e participação nos lucros, além de correção de 14% no vale-refeição e no vale-alimentação. Na proposta inicial, que levou os servidores à paralisação, os banqueiros se negavam a repor a inflação do período e tentaram reconstruir um modelo de abono salarial que, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), era ultrapassado. 

A suspensão do atendimento em mais de 12 mil agências do país prejudicou os clientes que, por algum motivo não podiam fazer as operações por outros meios."Isso prejudicou muito minha vida. Com as contas todas atrasadas, terei que pagar cerca de 20% a mais em multas e juros", afirmou o funcionário público Renato Barbosa, 52 anos. Wesley Alves, 26, encarregado de efetuar os pagamentos dos funcionários de uma empresa de serviços elétricos disse que passou sufoco nas últimas três semanas. "A gente fica sem saber o que fazer. Atrasamos os salários por mais de 10 dias e isso é muito ruim tanto para mim quanto para os outros empregados que também tiveram transtornos para quitar as contas", lamenta. 

Roberto Piscitelli, professor de economia da Universidade de Brasília, considera que o mais dramático nesses últimos dias foi o prejuízo de algumas pessoas que dependem dos caixas para efetuar transações. "Há uma fronteira muito tênue entre os direitos que foram reivindicados e os direitos da população. A gente sabe que numa greve quem mais sofre as consequências é o cidadão, mas alguma providência deveria ser adotada para que operações como pagamento de dívidas ou recebimento de crédito não fossem impedidas de ser consumadas." 

De acordo com a Fenaban, os clientes puderam fazer saques, transferências e outras operações por canais alternativos, como caixas eletrônicos e internet.

27/10/2015 - Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital


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