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Confiança do consumidor recua para menor nível desde 2005

A insatisfação com o cenário atual da economia levou a novo recuo no Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador caiu 0,8% entre setembro e outubro, para 75,7 pontos, pelo quarto mês consecutivo o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005. Embora o recuo tenha sido menos intenso do que o do mês passado (-5,3%), na comparação com outubro do ano passado, há queda de 24,6%.

Para a coordenadora da Sondagem do Consumidor do FGV/Ibre, Viviane Seda, a ausência de sinais favoráveis nos fatores que influenciam o poder aquisitivo do brasileiro, como renda, crédito, juros e mercado de trabalho, pode levar o índice pode testar novos pisos até o fim do ano. A especialista ressaltou, ainda, que o patamar fraco do indicador em mês tão próximo a dezembro, sinalizando interesse reduzido em consumir, acende sinal de alerta para as vendas de Natal desse ano.

Com o resultado, o ICC segue bem abaixo da média histórica, de 109,4 pontos. Ao detalhar a evolução dos dois sub-índices componentes do ICC, a FGV informou que o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 2,1%, com piora das avaliações dos consumidores a respeito tanto da economia quanto das finanças pessoais.

O quesito que mede o grau de satisfação com a situação econômica foi o que mais contribuiu para a queda do ICC no mês. Em outubro, apenas 2,7% dos consumidores avaliam a situação econômica local como boa; 86,3% a consideram ruim. Já o Índice de Expectativas (IE) manteve-se estável, mas no menor nível da série, aos 81,1 pontos.

Para Viviane, a estabilidade nas expectativas não sinaliza retomada da confiança do consumidor nos próximos meses. Segundo ela, as expectativas menos desfavoráveis são influenciadas pela esperança por empregos temporários, por parte das famílias mais pobres - que historicamente conseguem elevar nível de renda com as contratações temporárias dos setores de comércio e serviços, que sempre ocorrem nessa época do ano. Mas as famílias mais abastadas, que tem maior leitura de noticiário macroeconômico, continuam a apresentar confiança em queda, notou a técnica. "Nunca vimos um patamar tão baixo de confiança do consumidor tão próximo ao Natal" disse.

27/10/2015 - Fonte:  Valor Online


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