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Prejuízo de R$ 3,75 bilhões

Apesar de todas as promessas de ajuste feitas pelo presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, a estatal voltou a registrar prejuízo no terceiro trimestre do ano. A petroleira teve resultado negativo de R$ 3,759 bilhões no terceiro trimestre do ano, reflexo, sobretudo, da variação cambial, que provocou aumento de R$ 5,396 bilhões nas despesas financeiras da companhia. Com números negativos, a empresa deve continuar sem pagar dividendos aos seus acionistas. "Prejuízo não paga dividendo", afirmou o diretor Financeiro da Petrobras, Ivan Souza Monteiro. 

Bendine não participou da divulgação dos resultados da petroleira. E a diretoria que o representou preferiu ressaltar os números do acumulado de janeiro a setembro de 2015 porque o resultado operacional alcançou R$ 28,6 bilhões, 149% maior que nos primeiros nove meses de 2014. O lucro líquido no período foi de R$ 2,1 bilhões, resultado que representa uma queda de 58% em nove meses ante igual período de 2014. "Tivemos fluxo de caixa positivo de R$ 8,3 bilhões até setembro, o que não acontecia desde 2007 numa visão anual", ressaltou Monteiro. 

De acordo com ele, o resultado do quarto trimestre será melhor porque terá capturado o aumento da gasolina autorizado no último dia de setembro. "Com isso, vamos conseguir fechar 2015 com fluxo de caixa positivo. O que só será possível por conta da revisão do plano de negócios, da redução dos investimentos, corte nos gastos e aumento na produtividade", destacou o diretor financeiro, que reafirmou que novos reajustes nos combustíveis podem ocorrer se houver defasagem em relação aos preços internacionais. 

A diretora de Exploração e Produção, Solange Guedes, comemorou o aumento de produção da companhia. "Tivemos alta de 12% no gás e de 7% em óleo, além disso houve queda de 11% nos ativos internacionais por conta dos desinvestimentos lá fora", disse ela, referindo-se à venda de ativos na América Latina. Solange também ressaltou o ganho em produtividade, sobretudo com a redução no tempo gasto para produção de 50%. "A participação do pré-sal na produção total aumentou 24%", assinalou. 

Fluxo de caixa 

O caixa da empresa iniciou o ano com US$ 26 bilhões, exatamente o que a companhia mantinha nos cofres em setembro. Da geração prevista para 2015, de US$ 25 bilhões, US$ 21 bilhões já foram realizados. Os investimentos foram reduzidos de US$ 28 bilhões para US$ 25 bilhões este ano e o plano para 2016 é baixar de US$ 27 bilhões para US$ 19 bilhões. Os desinvestimentos, no entanto, não foram tão bem-sucedidos quanto se imaginava. 

Dos US$ 3 bilhões previstos para o ano, estão previstos US$ 700 milhões, sendo que somente US$ 200 milhões já estão em caixa. "A Petrobras não fez o IPO (oferta pública de ações) da BR Distribuidora porque não considerou as condições de mercado atrativas. Estamos em busca de um sócio estratégico, e há muito interesse. Sobre as operações da Gaspetro, esperamos que os recursos entrem todos até o fim do ano", destacou Monteiro. 

O diretor financeiro assinalou que toda a captação necessária para 2015 foi feita pela Petrobras até maio. "Tudo o que captamos depois disso será para 2016." 

13/11/2015 - Fonte:  Correio Braziliense - Edição Digital 


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