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DNB prevê equilíbrio entre oferta e demanda em 2018

O banco norueguês DNB, uma das instituições líderes no mundo no apoio à indústria de navegação, avalia que o segmento offshore, ligado à atividade de petróleo, vive momento de dificuldade. "A indústria offshore global está passando por um período desafiador e nos acreditamos que 2016 será ainda mais difícil e 2017 ainda mais", disse a vice-presidente do DNB Kristin Holth. Ela acrescentou: "O DNB acredita que a partir de 2018 o mercado [offshore] será melhor em termos de equilíbrio entre oferta e demanda."

O cenário difícil no segmento offshore resulta do fato de que foram construídos muitos navios, mas a demanda por serviços na indústria de petróleo se deteriorou. A situação levou as grandes petroleiras a cortar custos e investimentos, em cenário de queda nos preços da commodity, criando uma espiral negativa. A indústria offshore engloba, por definição, barcos de apoio, sondas de perfuração e plataformas de produção.

A área de análises do DNB, o DNB Markets Equity Analysis, calcula que a indústria offshore global tem frota de mais de cinco mil barcos de apoio marítimo. No Mar do Norte, há mais de 80 barcos offshore parados, número que pode chegar a 100 até o fim do ano. Para o DNB Analysis, o desequilíbrio entre oferta e demanda em segmentos dos navios de apoio deve aumentar nos próximos anos dada a baixa utilização, na faixa de 50% a 60%, e a perspectiva de mais navios sendo paralisados.

Kristin disse que a indústria de navegação e offshore trabalha com horizonte de longo prazo. São segmentos intensivos em capital sujeitos a ciclos. O DNB trabalha com os clientes ao longo dos ciclos, olhando além dos momentos de retração econômica. "Existe uma séria situação na indústria offshore no mundo, não só no Brasil, e leva tempo para sair dessa situação", avaliou a executiva norueguesa.

Kristin é responsável no DNB por uma divisão global que inclui as indústrias de navegação, offshore e logística. A divisão tem representantes em Cingapura, Londres, Atenas, Oslo, Bergen, Mumbai, Nova York e Rio de Janeiro. No Rio, o DNB expandiu o escritório de representação em 2012. Kristin esteve no Brasil, semana passada, acompanhando a comitiva liderada pelo príncipe herdeiro da Noruega, Hakkon Magnus.

Kristin disse que o Brasil se tornou um mercado importante para o DNB não só no segmento de navegação e offshore, mas também para as companhias nórdicas na área de manufatura industrial. Ela afirmou que o Brasil é hoje o maior mercado do mundo na indústria offshore. Enfatizou que as dificuldades enfrentadas pelo país no setor precisam ser vistas dentro de um contexto global. O momento requer companhias fortes e pró-ativas para atravessar o ciclo de retração de forma adequada, disse.

Perguntada se o setor financeiro ainda tem apetite para financiar empresas de navegação e offshore, Kristin respondeu: "Instituições financeiras querem apoiar seus clientes, no entanto eles [bancos] estão mais cautelosos dada a grande incerteza no mercado offshore." Segundo ela, as empresas trabalham com seus bancos a longo prazo para encontrar soluções e, dessa forma, evitar a inadimplência nos pagamentos. "Nossos clientes têm agido de forma pró-ativa para lidar com a situação atual." Reconheceu, porém, que, em situações de mercado fraco, como ocorre hoje com a indústria offshore, há empresas que podem ter mais dificuldade do que outras para atravessar a crise.

24/11/2015 - Fonte:  Valor Online 


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