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PIB dos EUA cresce 2,1% no terceiro trimestre e indica possível alta de juro

A economia norte-americana cresceu a um ritmo mais forte no terceiro trimestre deste ano do que inicialmente imaginado, sugerindo resiliência que pode ajudar a dar ao Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, confiança para elevar a taxa de juros no próximo mês.

O Departamento do Comércio informou ontem que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu a uma taxa anual de 2,1%, contra taxa de 1,5% divulgada no mês passado. O Departamento explicou que os esforços das empresas para reduzir os estoques não foram tão agressivos quanto anteriormente havia sido pensado.

A estimativa de crescimento norte-americano também foi impulsionada por revisões para cima dos gastos corporativos em equipamentos e investimento imobiliário. Embora os gastos do consumidor tenham sido revisados um pouco para baixo, seu ritmo continua acelerado.

Quando medida pelo lado da receita, a economia cresceu a uma taxa de 3,1%, acelerando em comparação ao ritmo de 2,2% do segundo trimestre do ano.

A expansão respeitável do terceiro trimestre deve colocar a economia em condição de alcançar um crescimento de ao menos 2% na segunda metade do ano, em torno do seu potencial de longo prazo. Na sequência do robusto crescimento do emprego em outubro e da forte demanda doméstica, o Fed deve elevar os juros em sua reunião de 15 e 16 de dezembro.

A revisão do PIB ficou em linha com as expectativas dos economistas. As empresas acumularam US$ 90,2 bilhões em estoques no terceiro trimestre, em vez dos US$ 56,8 bilhões divulgados no mês passado. Como resultado, a mudança nos estoques cortou 0,59 ponto percentual do crescimento do PIB do terceiro trimestre, contra 1,44 ponto percentual que o governo divulgou em outubro. Isso, entretanto, sugere que os estoques podem ser um peso maior ainda para o crescimento do quarto trimestre.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, cresceram a uma taxa de 3%, contra 3,2% estimados no mês passado.

Uma medida de demanda doméstica privada, que exclui o comércio, estoques e gastos do governo, também foi revisada para baixo, para um ritmo ainda forte de 3,1% contra 3,2% dito anteriormente.

O crescimento nas exportações, que têm sido afetadas pelo dólar forte e demanda global fraca, foi revisado para um aumento de 0,9%. Com as importações subindo a um ritmo ligeiramente mais rápido do que informado anteriormente, o déficit comercial subtraiu 0,22 ponto percentual do crescimento do PIB. Anteriormente, havia sido divulgado que o comércio teve um impacto neutro.

O investimento em estruturas não residenciais contraiu 7,1%, contra taxa de 4,0% divulgada antes. Entretanto, os gastos das empresas foram revisados para cima para 9,5%, ante 5,3% divulgado antes.

Varejo

Na primeira quinzena deste mês, dados divulgados apontavam que as vendas no varejo nos Estados Unidos haviam subido menos do que o esperado em outubro em meio à surpreendente queda das compras de automóveis, sugerindo desaceleração nos gastos dos consumidores, que poderiam limitar as expectativas de recuperação forte do crescimento econômico no quarto trimestre deste ano.

Outros dados divulgados no mesmo período mostravam a segunda queda mensal seguida nos preços ao produtor em meio à queda dos custos de serviços. Inflação fraca e sinais de desaceleração dos gastos do consumidor poderiam complicar a decisão do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sobre se eleva a taxa de juros na reunião a ser realizada no próximo mês.

"Embora continuemos a esperar que os gastos pessoais continuem sendo uma importante fonte de suporte para a atividade econômica neste trimestre, esse relatório indica um início muito fraco do trimestre", disse o vice-economista-chefe do TD Securities Millan Mulraine na época da divulgação destes indicadores.

O Departamento do Comércio havia informado que as vendas no varejo subiram 0,1% no mês passado após ficarem estagnadas em setembro. Na época, economistas esperavam aumento de 0,3%.

As vendas de automóveis caíram 0,5% no mês passado após alta de 1,4% em setembro. O recuo foi inesperado uma vez que as montadoras divulgaram vendas fortes para outubro. Segundo economistas os fortes descontos para atrair compradores devem ser responsáveis pela discrepância.

As vendas varejistas excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentos subiram 0,2% após ganho de 0,1% em setembro. Chamada de núcleo das vendas, essa medida corresponde mais de perto ao componente de gastos do consumidor do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, um relatório separado mostrou que o índice de confiança do consumidor da Universidade de Michigan subiu a 93,1 no início de novembro sobre 90,0 relatado em outubro.

Um terceiro relatório, do Departamento do Trabalho, mostrou que o índice de preços ao produtor recuou 0,4% no mês passado após cair 0,5% em setembro.

Nos 12 meses até outubro, o índice caiu 1,6%, maior recuo desde o início da série em 2009. Outubro também marcou o décimo segundo mês de queda do índice.

Os dados fracos de gastos e inflação já não mudavam de forma significativa as expectativas de que o Fed vai elevar a taxa de juros no próximo mês na esteira do robusto relatório de emprego de outubro. Com as informações divulgadas ontem, a expectativa de que o banco central dos EUA aumente a taxa básica de juros em sua próxima reunião ganha ênfase entre os analistas de mercado. /Reuters

25/11/2015 - Fonte:  DCI 


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