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Cemig oferta R$ 2,26 bi para recomprar usinas devolvidas

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) arrematou no leilão de energia de ontem 18 usinas, das quais 14 já vinham sendo operadas pela empresa. A operação custará R$ 2,26 bilhões à companhia, valor referente ao prêmio de outorga que terá se ser pago pela estatal nos próximos meses.

Em entrevista ao Valor, o presidente da companhia, Mauro Borges, disse que os recursos virão de um financiamento bancário que foi articulado pelo governo federal. "O governo deu uma grande contribuição, o ministro Eduardo Braga [Minas e Energia] e Joaquim Levy [Fazenda] foram importantes na articulação com os bancos e essas instituições estruturaram uma operação dedicada ao leilão", disse Borges.

Essa operação viabilizou, não apenas a Cemig, mas outros grupos nacionais de energia que participaram do leilão.

Borges não detalhou com qual banco a estatal de Minas Gerais vai tomar um empréstimo. Mas o Valor apurou que já há um contrato firmado com um banco nacional para desenhar o modelo de um empréstimo ponte para a empresa viabilizar a compra.

"Os bancos já estavam no limite deles de empréstimos para o setor elétrico e isso havia criado uma dificuldade enorme para o leilão ser viabilizado financeiramente", disse o executivo. A atuação de Brasília mudou o quadro.

Mesmo assim, disse o executivo, nem Cemig nem qualquer outra elétrica tinha condições de estruturar uma operação financeira da magnitude que exigia a aquisição das estrelas do leilão de ontem, Jupiá e Ilha Solteira. As duas foram arrematadas pela China Three Gorges (CTG).

Borges avalia que a vitória dos chineses "favorece a competição no setor e alavanca a capacidada de investimento em geração no Brasil". O executivo afirma ver espaço para futuras parcerias entre a Cemig e o grupo chinês. "Os chineses são nossos potenciais parceiros em eventuais consórcios no futuro", afirmou.

Com a aquisição das 18 usinas - sendo a maior delas Três Marias -, a Cemig dá o primeiro passo para manter ativos importantes. "Isso recompõe uma parte do ativo de geração da Cemig ameaçado pela medida provisória 579 de 2012", disse Borges.

A MP 579 mudou as regras de tarifa e de renovação de concessões e, na época, o conselho de administração da companhia decidiu que as condições do governo não eram viáveis financeiramente e por isso a decisão foi de devolver 18 usinas à União.

Com a mudança este ano do governo de Minas Gerais, que passou a ser governado por Fernando Pimentel (PT), depois de três gestões do PSDB, a Cemig mudou sua avaliação e defendeu manter as 18 usinas. E na última hora as condições para o negócio melhoraram com a aprovação da Medida Provisória 688, na noite de terça-feira.

"Esse modelo é muito mais pró-mercado e atende plenamente aos interesses dos antigos concessionários", disse Borges.

26/11/2015 - Fonte:  Valor Online 


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