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Dólar fecha em queda com perspectiva de fluxo positivo

SÃO PAULO -  O dólar comercial fechou em queda refletindo a perspectiva de fluxo positivo de recursos após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter sinalizado ontem a possibilidade de subir a taxa de juros no ano que vem, o que torna as aplicações em renda fixa mais atrativas. Além disso, o mercado espera a entrada dos recursos referente ao pagamento das outorgas do leilão das usinas hidrelétricas realizado ontem.

O dólar comercial caiu 0,10%, encerrando a R$ 3,7447. Já o contrato futuro para dezembro recuava 0,01% cotado a R$ 3,747. O euro caía 0,07% para R$ 3,9694.

O movimento no mercado de câmbio local foi considerado moderado frente ao cenário de aumento do risco político e incerteza em relação ao ajuste fiscal após a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS, ontem no âmbito da operação Lava-Jato.

Operadores citam a perspectiva de fluxo positivo, com a vitória da China Three Gorges (CTG) no leilão das concessões de energia. A empresa chinesa arrematou o maior lote do leilão que compreendia as usinas de Ilha Solteira e Jupiá, ou 82% da potência instalada disponibilizada no leilão, o que exigirá um aporte de R$ 13,8 bilhões em valores de bonificação e outorga. A assinatura dos contratos de concessão está marcada para o dia 30 de dezembro. Na ocasião, as empresas vencedoras terão de pagar 65% do valor de outorga. Os 35% restantes devem ser pagos em até 180 dias após a assinatura. "O dinheiro esperado do pagamento de outorgas das usinas hidrelétricas deve ajudar a melhorar o déficit das contas públicas", afirma José Carlos Amado, operador da corretora Spinelli.

Além disso, há sinais de ingresso de recursos para ativos de renda fixa, que seguem atraentes principalmente diante da perspectiva de que o Banco Central possa retomar a alta de juros no início do ano que vem.

Hoje o BC informou que os investimentos estrangeiros em renda fixa somaram ingresso líquido de US$ 3,7 bilhões em novembro, até o dia 24, mais do que compensando a saída de US$ 3,251 bilhões registrada em outubro.

O fluxo cambial no mês, até o dia 24, está positivo em US$ 3,159 bilhões, refletindo um ingresso líquido de US$ 3,895 bilhões para a conta financeira e saída líquida de US$ 736 milhões na conta comercial.

Os investimentos estrangeiros têm contribuído para reduzir o déficit em conta corrente, que somou US$ 4,166 bilhões em outubro, inferior ao projetado pelo BC que era de US$ 4,9 bilhões. No acumulado de 12 meses, o déficit em conta corrente caiu de 4,18% do PIB em setembro para 4,02% do PIB em outubro.

Diante do fluxo positivo de recursos o BC não realizou hoje o leilão de linha de dólar com compromisso de recompra. Desde o início do mês, a autoridade monetária vinha ofertando US$ 500 milhões às terças e quintas, tendo disponibilizado ao mercado US$ 3,5 bilhões.

A autoridade monetária renovou hoje mais 12.120 contratos de swap cambial que venceriam em dezembro, cuja operação somou US$ 587,3 milhões.

27/11/2015 - Fonte:  Valor Online - Por: Silvia Rosa


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