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Um terço dos brasileiros endividados não manteria padrão de vida caso perdesse o emprego, diz SPC

Boa parte dos brasileiros costuma gastar mais do ganha e acaba vivendo fora do padrão de vida ideal para sua faixa de renda. Em pesquisa realizada com essa parcela da população, o SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) revela que 35% dos consumidores que estão “no vermelho” não manteriam o atual padrão de vida nem por um mês caso ficassem desempregados ou passassem por dificuldades financeiras.

O levantamento, realizado em parceria com a CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), mostra que um dos motivos para essa parte da população não conseguir manter o padrão é a falta de planejamento. Entre os entrevistados, apenas 28% disseram contar com alguma reserva financeira para recorrer a momentos de aperto.

O hábito de se planejar antes de ir às compras não é uma tarefa muito comum para os brasileiros que estão endividados. Somente 22% desses entrevistados afirmaram que sempre se planejam antes de fazer uma compra e que só adquirem o produto desejado se não estiverem com as finanças comprometidas.

A pesquisa indica que a despreocupação com as finanças pessoais é tão comum entre essa parcela de entrevistados, que três em cada dez (28%) consumidores que terminam o mês devendo admitiram recorrer a algum tipo de financiamento ou cartão de crédito quando querem adquirir algum produto que não tem condições de comprar.

O educador financeiro do SPC Brasil, José Vignoli, avalia que o imediatismo com relação ao consumo faz com que o brasileiro “deixe de pensar no seu futuro financeiro e priorize o prazer momentâneo de realizar compras”.

Extensão da renda

Outro sinal apresentado no levantamento de que os consumidores endividados agem de maneira mais imprudente é o fato de que 41% deles consideram o limite do cartão ou do cheque especial como parte do dinheiro disponível no orçamento mensal.

Segundo Vignoli, esse é um comportamento de alto risco, pois apesar de permitir a ilusão de que o orçamento mensal foi ampliado, as altas taxas de juros embutidas na modalidade podem agravar rapidamente o endividamento, fazendo com que os consumidores percam de vez o controle sobre suas finanças.

— Neste momento de crise é importante que os consumidores tenham alguns cuidados na hora de realizar compras. Em especial se as dívidas são no cartão de crédito ou no cheque especial, já que os juros cobrados nestas modalidades de crédito são os mais altos do mercado.

De acordo com a pesquisa, 39% dos brasileiros que terminam o mês com as contas no vermelho admitiram estar com o nome em cadastrados de inadimplentes.

Irritação

Viver fora do padrão de vida mais adequado à própria realidade financeira pode trazer inúmeras consequências, não apenas o endividamento e a inadimplência, como inclusive, impactos emocionais como, irritação e ansiedade. Seis em cada dez consumidores que estão no vermelho (64%) mostram-se insatisfeitos com o padrão de vida atual e mais de um terço (34%) dos entrevistados disseram andar sempre irritados por causa das suas dívidas.

Para o especialista do SPC Brasil, os consumidores que estão inadimplentes vivem num círculo vicioso, pois planejam menos do que deveriam, gastam mais do que podem e estão constantemente ansiosos e preocupados com as contas que vão chegar.

— Quando é hora de acertar as despesas, eles quase nunca têm os recursos necessários, o que é fonte de novas frustrações. Mas basta que se interessem por algo na vitrine para que o ciclo recomece outra vez.

Vignoli alerta ainda que os resultados da pesquisa indicam que quem está no vermelho se vale de estratégias arriscadas para manter ou mesmo elevar o padrão de vida e “se valem de recursos financeiros que, de fato, não possuem”. Para o educador, essa prática pode agravar drasticamente o orçamento das famílias em um curto período do tempo.

22/01/2016 - Fonte: R7


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