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Calote sobe e brasileiro pede um empréstimo para pagar outro

A inadimplência dos consumidores subiu no ano passado e deve ser maior ainda neste ano, de acordo com um estudo realizado pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito), com base em comportamento e tendências dos indicadores que a empresa calcula mensalmente.

No ano passado, 6,1% dos brasileiros deram calote e, neste ano, a inadimplência deverá subir para 6,8%.

Em um momento de inflação e desemprego em alta, os consumidores devem ficar atentos para não aumentar as dívidas. Outro dado preocupante é o do aumento do número de pessoas que pedem um empréstimo para pagar outro.

Segundo o economista Flávio Calife, da Boa Vista SCPC, a queda da renda e do emprego, aliada à piora dos juros e da inflação influenciou a trajetória de alta da inadimplência.

— O consumidor está com o orçamento apertado e precisa cortar os gastos para equilibrar o orçamento. Como não há expectativa de melhora para o mercado de trabalho, a renda ou a inflação e os juros, o consumo das famílias deve continuar caindo.

Um levantamento da Enova, empresa de serviços financeiros, feito com mais de 91 mil pedidos de empréstimo mostra que brasileiros que pediram o crédito para quitar empréstimo em aberto subiu de 15% no segundo semestre de 2014 para 30% no mesmo período do ano passado. Já os pedidos que serviriam para pagar contas passaram de 30% para 40%.

O diretor da Escola de Investimentos Leandro&Stormer, Alexandre Wolwacz, afirma que o brasileiro não tem a cultura de poupança e que já é preocupante uma parcela da população não conseguir quitar suas dívidas.

— Pedir um empréstimo para pagar outro é uma situação muito complexa. Porque nem sempre a troca entre um e outro será, de fato, para uma opção mais barata, com juros menores.

Wolwacz diz que, para escapar dessa situação, o consumidor deve tentar cortar ao máximo possível os seus gastos e equilibrar as contas.

Perspectiva

Nesse cenário, a Boa Vista SCPC prevê que a tendência para este ano seja de maior seletividade das empresas concedentes de crédito, e que a demanda por crédito dos consumidores recue, embora seja possível uma elevação do crédito por parte das empresas.

Com essa perspectiva, o crédito deverá sofrer nova desaceleração, podendo crescer em torno de 3,5% em termos nominais. Para os recursos livres, que já vêm crescendo menos do que os recursos direcionados, a redução deve ser de 3,7% para 1,8%. Para os recursos direcionados, espera-se também uma redução do ritmo pela metade, atingindo um crescimento em torno de 5,1%.

Embora a demanda por crédito continue em queda, esses novos empréstimos tendem a ser concedidos para pessoas com maior risco de dar calote, pois são as que mais procuram por financiamentos emergenciais nesses momentos.

Segundo a Boa Vista SCPC, com a piora do cenário econômico, o endividamento pode se tornar um problema conforme a renda vai diminuindo e os juros subindo, aumentando o comprometimento da renda das famílias com o pagamento de dívidas e elevando o risco de inadimplência. Como 2016 será mais um ano em que a economia brasileira patina, as variáveis econômicas devem afetar ainda mais fortemente o mercado de crédito.

26/02/2016 - Fonte: R7 - Por: Joyce Carla


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