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Vale reluta, mas deverá aderir a plano para CSA

 

Autor(es): Por Talita Moreira | De São Paulo

 

 

O desenho que prevê dividir o capital da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA) em partes iguais entre a alemã ThyssenKrupp, a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e a Vale tem boas chances de ser concretizado, diz fonte a par das negociações.

De acordo com esse interlocutor, a tendência é que a Vale concorde em elevar sua participação na CSA dos atuais 27% para 33%, embora a mineradora negue ter a intenção de aumentar seus investimentos na siderúrgica. Faltaria apenas um acerto entre a Vale e a Thyssen, atual controladora da CSA, para definir em que condições se daria o aumento de participação. Não há, por enquanto, detalhes sobre as diretrizes desse entendimento - que pode envolver outros negócios entre a mineradora e o grupo alemão.

Na segunda-feira à noite, o presidente da Vale, Murilo Ferreira, disse ao Valor que a companhia "não pretende elevar seus investimentos em siderurgia." Segundo informação obtida pelo Valor, a proposta da ThyssenKrupp, dona de 73% da CSA, é vender 40% da siderúrgica por US$ 1,6 bilhão. Dessa fatia, 33% seriam para a CSN - a única interessada no ativo - e 6% para a Vale. O grupo alemão ainda ficaria com um terço da empresa. A CSN se tornaria co-controlador e responsável pela gestão ao lados dos outros sócios.

Por esse desenho, a Vale teria de desembolsar cerca de US$ 250 milhões para elevar sua fatia. O presidente da Vale evitou comentar esse valor e dar mais informações sobre a operação de venda da CSA em curso. "Não recebi nada por parte da ThyssemKrupp até o momento", disse Ferreira. Segundo ele, o objetivo da mineradora é assegurar os direitos que a empresa tem na CSA, previstos no acordo de acionistas.

Entre esses direitos está a exclusividade de fornecimento de minério de ferro para a usina da CSA, em Santa Cruz, distrito do Rio, com capacidade de fazer 5 milhões de toneladas de placas por ano à plena operação. Isso significa uma demanda de 8,5 milhões de toneladas de minério de ferro, um negócio, hoje, de US$ 1 bilhão para a Vale aos preços atuais do minério. O acordo foi estipulado pelo menos até 2024.

Outro direito da Vale, segundo Ferreira, é o de uso do terminal portuário da CSA. Por meio dele, a Vale pode movimentar, por exemplo, o desembarque de carvão metalúrgico para suprir inclusive a CSA. O consumo de carvão pela usina da CSA pode somar 3 milhões de toneladas por ano. A Vale tem uma mina de carvão desse tipo em Moçambique.

Valor Econômico - 08/05/2013

 


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