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Petrobras diz à CVM que revisa projetos e que fatores externos afetam planos

 

 

SÃO PAULO - A Petrobras respondeu nesta quinta-feira, 7, a um ofício enviado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), baseado em notícia publicada na imprensa nacional, que menciona relatórios internos da estatal com a informação de que a rentabilidade de 59 grandes projetos foi superestimada em US$ 45 bilhões, com conhecimento da diretoria executiva desde 2014.

No esclarecimento, a Petrobras afirma que realiza uma análise periódica do desempenho econômico de seus projetos, que são consolidados em um documento chamado Relatório de Pós Estudo de Viabilidade Técnico Econômica (Pós EVTE).

O objetivo, segundo a estatal, é aprimorar as estimativas de prazos e custos a partir da apuração de seus desvios. Esse estudo Pós EVTE apontou, segundo a Petrobras, que o Valor Presente Líquido dos projetos analisados aumentou 135%, ou US$ 36,9 bilhões, de US$ 27,2 bilhões para US$ 64,1 bilhões, levando-se em consideração todos os fatores de desvio.

"Eventuais desvios expressivos nas variáveis gerenciáveis não significam necessariamente otimismo exagerado no planejamento dos projetos, pois tais variáveis são influenciadas também por fatores externos, como capacidade da cadeia de fornecedores no atendimento dentro dos prazos, qualidade e custos esperados, com o conteúdo nacional requerido, capacitação da mão de obra disponível, maior complexidade dos ambientes dentro dos quais os projetos estão inseridos, entre outros fatores", justifica a Petrobras no documento.

A estatal cita ainda que o Fórum Econômico Mundial de 2014 divulgou dados sobre os investimentos em exploração e produção de petróleo, e mostrou que 82% dos projetos excederam o orçamento, com desvio médio de 52%, e 56% excederam o prazo previsto, com atraso médio de 39,5%.

A Petrobras cita ainda que utiliza critérios da American National Standards Institute - ANSI Standard Z94.0 e Association for the Advancement of Cost Engineering - AACE International Recommended Practice, para a fase de aprovação do projeto básico, em que erros das estimativas variam tipicamente entre -5% e +15%, após aplicação das contingências.

O documento termina apontando que a Petrobras "tem enfrentado as complexidades relacionadas à implementação de projetos na indústria de petróleo e gás, sempre buscando aprimorar a gestão de seus projetos e atuando com responsabilidade social e ambiental e disciplina de capital".

Fonte DCI de 08/04/2016


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