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EUA não veem solução rápida para crise no Brasil

 

WASHINGTON - Uma das principais integrantes da equipe econômica do presidente Barack Obama, a secretária de Comércio dos EUA, Penny Pritzker, disse nesta terça-feira, 3, que a crise do Brasil é "muito, muito desafiadora" e não será resolvida rapidamente. Diante das turbulências da maior economia da América do Sul, ela acredita que a Argentina poderá ocupar o papel de líder da região.

"Nós estamos vendo as implicações que a corrupção pode ter sobre um país e tão rapidamente. É desestabilizador", disse Pritzker durante a Conferência sobre as Américas, realizada anualmente no Departamento de Estado, em Washington. "Nossa esperança é que eles possam atravessar isso e lidar com o escândalo, mas parece que vai levar tempo. Não parece que vão virar a página logo."

Argentina

O pessimismo em relação ao Brasil contrastou com os elogios feitos por Pritzker à Argentina e à administração do presidente Mauricio Macri. "O seu compromisso para transformar a economia é extraordinário", afirmou a secretária, que mencionou o corte de gastos públicos, a unificação do câmbio, a redução dos subsídios à eletricidade e a diminuição das tarifas sobre exportação.

Segundo ela, a decisão de Obama de visitar o país nos primeiros cem dias do novo governo teve um grande peso simbólico. Pritzker também ressaltou o acordo obtido pela gestão Macri com os detentores de bônus que não participaram da reestruturação da dívida do país. Com isso, a Argentina conseguiu voltar ao mercado internacional e captar US$ 16,5 bilhões em abril.

A secretária diferenciou os países da América Latina entre os que abraçaram a abertura e integração comercial, como os da Aliança do Pacífico, e os integrantes do Mercosul, que optaram por políticas protecionistas. "O crescimento está nos países que abraçaram uma visão voltada ao comércio e à globalização", observou. "O isolamento não funciona. Não funcionou ao longo da história e não vai funcionar em um mundo em que todos estão conectados."

Segundo ela, o engajamento comercial dos EUA na região se dá com as nações que optaram pela abertura, porque não há "muitas oportunidades" nos países com políticas protecionistas. Apesar de a Argentina fazer parte do Mercosul, ficou claro que Pritzker aposta em mudanças na orientação do país em relação ao comércio exterior.

A expectativa da secretária é que o Congresso dos EUA aprove ainda este ano o Tratado da Parceria Transpacífico, o mega-acordo comercial entre 12 países da costa do Pacífico. Conhecido pela sigla TPP, o pacto é criticado pelos dois líderes da corrida presidencial americana, o republicano Donald Trump e a democrata Hillary Clinton.

 

Fonte DCI de 04/05/2016


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