O BNDES aumentou em quase 50% o volume de recursos para obras de metrô, trens e VLTs no Brasil em 2015, mas isso não significou um quilômetro a mais de vias em funcionamento no país.
Os números, divulgados pela AnpTrilhos (Associação Nacional de Transportadores sobre Trilhos), apontam o recorde de desembolsos para o setor pelo banco, praticamente o único a financiar esse tipo de obra no país, com R$ 7,6 bilhões colocados em obras em São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Como são obras complexas, que podem se alongar por anos, os projetos que receberam dinheiro no ano passado só começaram a ficar prontos agora em 2016.
Se nenhum quilômetro foi acrescido à malha em 2015, que se manteve com 1.002 km de extensão, a expectativa para este ano é um crescimento de 5%, com a entrada em operação de ao menos 50 quilômetros nesses três Estados.
"O ideal é termos uma expansão de 10% ao ano na malha metroferroviária, para chegarmos em 2020 mais próximo dos 2.000 quilômetros", afirmou Rodrigo Vilaça, diretor-executivo da AnpTrilhos.
Fonte: Folha São Paulo 07/06/2016