As centrais sindicais encaminharam nesta terça-feira, ao governo federal, o documento com as sugestões dos trabalhadores para a reforma da Previdência, com alternativas à fixação de uma idade mínima para a concessão de aposentadorias do INSS por tempo de contribuição. No texto, enviado após o aval do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os sindicatos sugerem que direitos adquiridos não sejam extintos.
Na carta assinada por Força Sindical, Central dos Sindicatos Brasileiros, Nova Central Sindical de Trabalhadores e União Geral dos Trabalhadores — direcionada aos ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Ronaldo Nogueira, do Trabalho —, é reforçado o tom de que a Previdência Social não apresentaria déficit, caso o governo federal destinasse a receita da Seguridade para custear os gastos do INSS.
“Considerando todas as receitas da Seguridade Social, hoje desvinculadas pela União para a aplicação em outros fins, as centrais sindicais entendem que o orçamento da proteção social sempre foi superavitário, sendo inoportuna qualquer proposta de reforma paramétrica que signifique a restrição de direitos adquiridos pelos trabalhadores”, afirma o documento.
Entre as principais propostas estão o fim da desoneração da folha de pagamentos das empresas e a revisão de isenções previdenciárias. Os sindicalistas pedem até a recriação do ministério, que foi incorporado à Fazenda. Eles não se sentem mais representados.
Fonte Extra de 08/06/2016