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Brexit ameaça processo de fusão das bolsas de Londres e de Frankfurt

 

FRANKFURT - A possível saída do Reino Unido da União Europeia ameaça minar o processo de fusão das bolsas de Londres (London Stock Exchange Group, em inglês) e de Frankfurt (Deutsche Börse AG), disseram políticos, reguladores e banqueiros.

Mas mesmo se os britânicos votarem nesta quinta-feira pela permanência na UE, o acordo para criar um grupo com valor de mercado de US$ 30 bilhões enfrenta crescentes preocupações políticas na Alemanha.

A Deutsche Börse e a London Stock Exchange revelaram em fevereiro planos para um criar um grupo com mais condições de competir com rivais agressivos dos Estados Unidos e da Ásia. Executivos das duas empresas promoveram a fusão como um passo importante para a integração dos mercados de capitais da Europa, porque iria aprimorar a estabilidade financeira e o acesso das economias reais à captação de recursos.

Os parceiros disseram no início deste mês que os investidores da bolsa londrina iriam poder votar sobre o acordo em 4 de julho, enquanto o período da proposta para os acionistas da Deutsche Börse termina em 12 de julho. As datas são cruciais, porque os acionistas poderão decidir após o plebiscito do Reino Unido.

Pessoas que trabalham na fusão disseram que obstáculos para fechar o negócio com a atual estrutura seriam positivos, em caso de saída do Reino Unido da UE, por causa da probabilidade de objeções políticas, do escrutínio regulatório mais rígido e de uma mudança na avaliação de ambas as empresas.

Um dos principais pontos de crítica é a visão de que a Deutsche Börse seria controlada a partir de Londres, por meio de uma nova holding.

"Por que a localização da holding e sua gestão seriam em Londres, se a Deutsche Börse AG é o parceiro obviamente mais forte?", questionou Florian Rentsch, membro do parlamento do Partido Democrático Livre, numa carta privada para Carsten Kengeter, chefe executivo da Deutsche Börse, à qual o The Wall Street Journal teve acesso.

Outras ameaças potenciais vistas por alguns investidores são uma queda acentuada no valor da libra, e volumes de negociação mais baixos na London Stock Exchange, diante do Brexit. Essas possibilidades podem distorcer o valuation do negócio.

Além disso, mesmo se o Reino Unido permanecer na UE, os meandros das leis de aquisição da Alemanha e a estrutura acionária da Deutsche Börse podem impedir um acordo.

Fonte DCI de 20/06/2016


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