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'Prévia' do PIB tem nova queda no 2º trimestre e recessão continua, diz BC

 

De abril a junho deste ano, tombo do nível de atividade foi de 0,53%.
Resultado oficial do PIB será divulgado pelo IBGE em 31 de agosto.

O nível de atividade da economia brasileira continuou em terreno negativo no segundo trimestre deste ano, indicando que o país ainda não saiu do atoleiro da recessão, segundo informações divulgadas pelo Banco Central nesta sexta-feira (12).

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central, o IBC-Br – um indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) – teve uma contração de 0,53% no segundo trimestre deste ano, na comparação com os três meses anteriores, após ajuste sazonal (uma espécie de "compensação" para poder comparar períodos diferentes).

De acordo com o indicador da autoridade monetária, esse foi o décimo trimestre seguido de "tombo" no nível de atividade. A última vez em que o IBC-Br registrou expansão foi no quatro trimestre de 2013. Apesar disso, o "encolhimento" da atividade nos três últimos meses foi menor do que a registrada no primeiro trimestre deste ano, quando houve uma queda de 1,46% no indicador.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. O resultado oficial do PIB do segundo trimestre será divulgado pelo IBGE somente em 31 de agosto. O mercado financeiro prevê uma contração da economia brasileira de 3,23% neste ano.

A economia do país passa atualmente por um período de forte recessão, com queda de 3,8% no PIB no ano passado, mas alguns indicadores já indicam que pode estar havendo um início de reação. A recessão acontece em um ambiente de alta da inflação, das taxas de juros, do desemprego (que superou a marca de 11%) e também da inadimplência.

Junho, parcial do ano e doze meses

Apesar do tombo no segundo trimestre deste ano, somente em junho, ainda de acordo com números do BC, o nível de atividade registrou expansão de 0,23% na comparação com o mês anterior. Neste caso, a comparação foi feita após ajuste sazonal. Sem ajuste sazonal, a alta foi de 1,04%.

O crescimento do nível de atividade registrado em junho foi o segundo do ano de 2016. Antes, havia registrado alta em abril (+0,10%, segundo número revisado). No restante dos meses, houve queda do IBC-Br, que tenta antecipar o resutlado do PIB.

Os números do Banco Central mostram que, no primeiro semestre deste ano, o indicador sem ajuste sazonal (pois considera períodos iguais de tempo) mostrou contração de 5,38% na atividade (com ajuste, a retração é de 5,96%).


Já no acumulado em 12 meses até junho, ainda segundo a autoridade monetária, a prévia do PIB (indicador dessazonalizado) do Banco Central registrou contração de 5,67% (sem ajuste, a queda é de -5,60%).

Resultados do IBC-Br x PIB

Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE. O Banco Central já informou anteriormente que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.

Recentemente, o BC atualizou a metodologia de cálculo, incorporando novos indicadores, com destaque para a utilização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME); além de outras mudanças.

Definição dos juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária.

Atualmente, os juros básicos estão em 14,25% ao ano, o maior nível em cerca de dez anos.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2016, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Desse modo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Neste ano, o mercado financeiro acredita que a inflação oficial ficará novamente acima do teto de 6,5% do sistema de metas. Para os analistas dos bancos, a inflação somará 7,20% em 2016. Em 2015, somou 10,67%, a maior em 13 anos, e estourou a meta de inflação.

O Banco Central tem dito que trabalha para trazer a inflação para dentro da banda do sistema de metas em 2016 e para o objetivo central, de 4,5%, em 2017.

 

Fonte G1 de 12/08/2016

 


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