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Aliança construirá quatro navios no país

 

Autor(es): Por Fernanda Pires | Para o Valor, de Santos

Valor Econômico - 16/05/2013

 

 A Aliança Navegação e Logística planeja construir no Brasil quatro navios de contêineres até 2017. A empresa, líder na cabotagem brasileira, está renovando a sua frota de oito embarcações dedicadas ao transporte doméstico e teve de importar a primeira leva por falta de espaço nos estaleiros nacionais. Os quatro primeiros porta-contêineres estão chegando da China, onde foram fabricados. O investimento foi de R$ 450 milhões, já contando os quase 50% de acréscimo sobre o valor da fabricação em razão da carga tributária de importação.

"O nosso interesse é construir no Brasil para fazer uso do adicional da Marinha Mercante e criar empregos, mas se não der vamos recorrer à importação novamente", disse Julian Thomas, diretor-presidente da Aliança, durante o batismo do navio "Sebastião Caboto", o primeiro da nova família, ontem no porto de Santos.

Segundo Thomas, com o incentivo do Fundo da Marinha Mercante o preço da construção no Brasil ficaria equivalente ao internacional, mas os estaleiros têm preferido aceitar encomendas do mercado offshore, por serem embarcações mais complexas. As próximas quatro embarcações serão maiores que as da primeira leva e têm de começar a entrar no tráfego até 2017. Para tanto, a construção teria de começar em 2015.

As negociações para fabricar no país começaram em 2012. "Vamos retomar com mais força agora, precisamos fechar até o fim do ano que vem", disse Thomas, sem revelar os nomes dos estaleiros.

O "Sebastião Caboto" tem capacidade para 3.800 Teus (contêiner padrão de 20 pés), é o maior navio de cabotagem hoje na costa. A média de capacidade das embarcações no mercado doméstico é de 2.500 Teus. Ele escalará o Tecon Santos, administrado pela Santos Brasil. A rotação incluirá os portos de Santos, Pecém (CE), Manaus (AM), Salvador (BA) e Itapoá (SC).

A Aliança detém hoje 44% do transporte marítimo doméstico, fatia que tende a ser mantida, diz Thomas, porque o mercado tem muito a crescer. Segundo o executivo, 68 das 100 maiores empresas brasileiras manifestaram que pretendem aumentar em 36% o volume transportado na cabotagem nos próximo dois anos, citando levantamento do Instituto Ilos.

"Para cada contêiner existe um potencial de outros três a serem conquistados", diz. A empresa enxerga oportunidades de expansão nos segmentos de cargas frigorificadas e fracionadas - essa última considerada reduto do transporte rodoviário, o maior concorrente da cabotagem.

Em média, a economia em termos logísticos do navio sobre o caminhão é de 15% na longa distância. O apelo ambiental também é muito usado na propaganda dos armadores. Desde 1999, quando começou a operar, a Aliança movimentou 1,6 milhão de Teus, o equivalente a 1,2 milhão de caminhões a menos nas rodovias e, consequentemente, uma economia de 1,5 milhão de toneladas de CO2 lançados na atmosfera.

A cabotagem representa hoje 13% da matriz de transporte brasileira, percentual que já foi de 50% na década de 50. A retomada do setor começou no fim dos anos 90, após a privatização dos serviços portuários e consequente aumento de estrutura nos portos, além do controle da inflação. 

 Fonte: Valor Econômico - 16/05/2013


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