A Petrobrás, mais uma vez, liderou a disputa por áreas licitadas pela Agência Nacional do Petró-íeo (ANP). A estatal arrematou 34 blocos, 12 deles como operadora - em sete, sozinha. O total investido com seus parceiros, na na rodada, foi de R$ 1,46 bilhão, dos quais R$ 537,9 milhões do caixa próprio da companhia.
Petrobrás, Total e BP estão entre as que concentrarão mais investimentos nas áreas licitadas. Em relatório, o Credit Suis-se disse que os 34blocos arrematados pela Petrobrás mostraram mais apetite da empresa do que o esperado pelo mercado, embora boa parte deles tenha sido feita em parceria.
Multinacionais de peso, como Repsol, Shell e Conoco estão entre as que nada levaram. Fizeram lances por poucos blocos (7,6 e 2 blocos, respectivamente), mas não ganharam. A brasileira HRT nem tentou. Barra Energia tampouco, mas informou que seu foco será no leilão do pré-sal em novembro.
Petra Energia, com foco em blocos menores em terra, foi a segunda a arrematar o maior nú mero de áreas, 27, A BP levou oito blocos em águas profundas. A empresa está no consórcio responsável pela maior oferta do leilão, R$ 345,9 milhões pelo bloco em mar do Foz do Amazonas número 57, que compartilhará com a operadora Total (40%) e Petrobrás (30%). Também participa do consórcio, de mesma composição, que pagou R$ 214,4 milhões pelo bloco 88 da mesma bacia.
A OGX levou sete blocos na margem equatorial. Fez lances por 33 blocos e investiu R$ 376 milhões em 13 blocos. Em dez deles, estará sozinha. É bem menos que o R$ 1,4 bilhão investido em 21 blocos na 9ª Rodada, em 2007, quando a petroleira de Eike Batista despontou no mercado. Apenas em um deles, a Bacia de Santos, a OGX ofertou R$ 344 milhões. Acabou não encontrando petróleo e tendo de devolver a área à União.
Desta vez, o maior lance que teve sucesso foi de R$ 80 milhões, para um bloco em Barrei-rinhas. A participação da petroleira, embora menos agressiva, surpreendeu, pois a companhia enfrenta restrições de caixa e produção abaixo do esperado
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