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CSN busca reversão do desempenho fraco do 1º tri

 

Autor(es): Por Stella Fontes e Ivo Ribeiro | De São Paulo

 

 

 Depois de divulgar resultados piores do que o esperado no primeiro trimestre, a Cia. Siderúrgica Nacional (CSN) indicou que os próximos meses devem ser de recuperação, com cumprimento das metas estabelecidas para 2013. No negócio de aço, a expectativa é de alta de até 8% nos preços médios praticados no segundo trimestre, com possibilidade de mais reajuste na segunda metade do ano. Em mineração, a empresa assegura que será possível alcançar produção adicional de minério de ferro no segundo semestre, de maneira a compensar parte da perda provocada por problemas operacionais na mina Casa de Pedra a partir de janeiro.

A companhia voltou a reiterar o tom de conservadorismo no uso do caixa, reduziu o ritmo de investimentos e manteve a meta de atingir alavancagem financeira inferior a três vezes (na relação entre dívida líquida e Ebitda) até o fim do ano - em março, estava em 3,75 vezes.

De janeiro a março, os aportes na operação totalizaram R$ 509 milhões, abaixo dos R$ 788 milhões de outubro a dezembro de 2012. Em igual intervalo do ano passado, os investimentos somaram R$ 882 milhões. No início do ano, a siderúrgica já havia informado que previa desembolsos de R$ 3,1 bilhões em 2013, valor estável em relação ao aplicado no ano passado, mas esse valor foi revisado para R$ 3,6 bilhões.

De acordo com o diretor-executivo comercial da companhia, Luiz Fernando Martinez, em teleconferência com analistas de bancos, os preços médios do aço deverão mostrar crescimento de 5% a 8% no segundo trimestre. "E é possível pensar em novos aumentos no segundo trimestre", afirmou. Segundo ele, o que preocupa no momento - apesar da queda na importação direta - é o aumento das importações indiretas do produto. De janeiro a março, o volume total de aço vendido pela CSN alcançou 1,6 milhão de toneladas, com alta de 3% frente ao registrado no quarto trimestre, um recorde para o período.

A companhia avalia ainda que alcançará um ganho adicional na produção de minério de ferro no segundo semestre, de forma que parte das perdas decorrentes de problemas operacionais nos três primeiros meses do ano em Casa de Pedra será compensada. A siderúrgica manteve a meta de exportação de 29 milhões a 30 milhões de toneladas da matéria-prima neste ano, disse o diretor de mineração, Daniel dos Santos.

Conforme o executivo, no fim de janeiro, um dos equipamentos que ficam no pátio de Casa de Pedra sofreu um colapso e houve paralisação da operação. No fim do mês passado, houve início de recuperação e o ritmo de operação já está perto da normalidade. Para compensar a perda de produção, a CSN abriu uma nova frente de lavra (Mascate) no município de Belo Vale (MG) e adiantou a compra de equipamentos de mineração, que seriam adquiridos ao longo de três anos.

"Numa segunda frente [de ação], houve a instalação de uma série de conjuntos de pás carregadeiras e, com isso, recuperamos boa parte de alimentação da planta de beneficiamento e produção. Em maio, já temos bons resultados", acrescentou.

Sobre uma eventual negociação para compra de ativos - a siderúrgica CSA, no Rio, e uma laminadora nos EUA - colocados à venda pela alemã ThyssenKrupp, o diretor executivo de relações com investidores da CSN, David Salama, disse que a empresa "nunca escondeu do mercado que olha as oportunidades disponíveis". "Mas a gente faz isso [a análise] de maneira conservadora, dentro de parâmetros realistas, de forma que nosso objetivo final é verificar se vai gerar valor ao acionista", afirmou. Segundo ele, não há "muita novidade" sobre o assunto desde a última teleconferência de resultados. "A CSN segue bastante conservadora em sua análise", disse.

Na quarta-feira, a direção da ThyssenKrupp reafirmou a intenção de vender a divisão Steel Americas (TKSA) ainda neste ano. Colocada à venda há um ano, a divisão é composta pela usina de placas no Brasil, com capacidade de 5 milhões de toneladas por ano, e uma laminadora de chapas nos EUA, de 4,5 milhões de toneladas anuais de material para a indústria automobilística, de linha branca e de tubos.

A CSN obteve lucro líquido atribuído aos acionistas controladores de R$ 27,3 milhões no primeiro trimestre, queda de 75% ante o lucro de R$ 110,7 milhões um ano atrás. Esse resultado exclui a participação dos não controladores e é a base para o cálculo de dividendos da companhia. O lucro líquido consolidado foi de R$ 16,3 milhões, com retração de 82%, e bem abaixo do esperado pelo mercado.

Valor Econômico - 17/05/2013

 


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