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Escolaridade ajuda aposentados a retornar ao mercado de trabalho

 

A decisão de voltar ao trabalho após a aposentadoria é influenciada por diversos fatores. Porém, de acordo com recente estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), depende da escolaridade do aposentado se esse retorno se dará para uma boa posição no mercado. De acordo com estudo da economista especializada em Previdência Ana Amélia Camarano, independentemente do sexo, os anos de estudo afetam a permanência de um aposentado no mercado de trabalho e definirão a quais atividades estes idosos terão acesso ao retornar para o mercado.

— Os aposentados de renda e escolaridade mais baixas geralmente voltam a trabalhar para completar a renda familiar em funções ainda mais desgastantes — explica.een

Por outro lado, aponta o estudo, aposentados com maior grau de instrução tendem a continuar no mercado depois da aposentadoria nas mesmas funções que exerciam antes, como é o caso de engenheiros, médicos e advogados.

Segundo a mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE, o Brasil tinha, em 2014, cerca de 27,8 milhões de aposentados ou pensionistas, dos quais cerca de 7,4 milhões estavam trabalhando. Eles representavam cerca de 26,7% do total.

José Carlos das Chagas, de 66 anos, que conseguiu completar o ensino médio, aposentou-se em 2003 como supervisor de segurança. Desde então, já trabalhou como cobrador de ônibus e, em fevereiro deste ano, resolveu abrir, na porta de casa, um pequeno trailer:

— O dinheiro da aposentadoria é insuficiente para fechar o mês. Por isso, não posso deixar de trabalhar. Após sair da empresa de ônibus, vender açaí foi a maneira que encontrei de conseguir renda extra.

 

Preparo é essencial para voltar à ativa

 

Para retornar ao mercado de trabalho após se aposentar, é preciso preparo. De acordo com especialistas em carreira, a única maneira de conseguir melhores colocações é se atualizar e buscar formação na área pretendida.

— A única forma de expandir e se preparar é através do estudo, e não apenas o acadêmico. Tem que estar antenado com o novo, com o intuito de crescer e avançar. Ninguém desatualizado ficará no mercado. Não terá lugar. Estamos em uma época complicada, com desemprego em alta, mas, já em 2018, o país deverá voltar a crescer e os qualificados estarão à frente — diz a especialista em carreira Daniela do Lago.

Para Daniela, aposentados podem encontrar melhores oportunidades em trabalhos autônomos ou no empreendedorismo.

— Se o aposentado trabalhou de carteira assinada a vida toda, o ideal é experimentar coisas novas, enxergar as possibilidades e identificar áreas em potencial. Consultoria e projetos de curto prazo em empresas, por exemplo, devem ser observadas pelos aposentados — explica.

Aos 62 anos, Honório Dias Macedo, após se aposentar como técnico em eletrônica, mantém-se na ativa como taxista. Para ele, o trabalho é essencial:

— Eu me atualizei para voltar a trabalhar em uma profissão totalmente diferente. Hoje, continuo trabalhando pela necessidade. Idosos não conseguem sobreviver com o dinheiro pago pelo governo.

 

Fonte Extra de 03/10/2016

 


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