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Banco Central prevê inflação abaixo da meta de 4,5% em 2017

 

BRASÍLIA - Pela primeira vez, a previsão para a inflação no ano que vem ficou abaixo da meta do governo de 4,5%. Com isso, foi aberto o caminho para o Banco Central começar a cortar os juros. Segundo o relatório de inflação, a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado oficialmente no sistema de metas, passou de 4,7% para 4,4%. No entanto, o BC alertou que há condicionantes para começar a aliviar a política de juros. A principal dela é o prometido ajuste dos gastos públicos e o equilíbrio das contas públicas.

“As projeções aqui apresentadas dependem ainda de considerações sobre a evolução da política fiscal. Na conjuntura atual, os principais efeitos desta política estão associados ao processo de ajuste da economia, que envolve encaminhamento de importantes reformas propostas pelo Governo para apreciação pelo Congresso Nacional”, disse o BC, que lembrou que o ajuste influenciará nas expectativas e confiança.

Na contramão da melhora para o ano que vem, a previsão para este ano piorou e a probabilidade de estourar o teto da meta (que é de 6,5%) aumentou. A projeção do BC saltou de 6,9% para 7,3% em 2016. No entanto, os efeitos dos juros altos — mantidos em 14,25% ao ano desde setembro do ano passado — serão sentidos daqui para frente.

Em 2018, a projeção é de IPCA em 3,8%. A divulgação da estimativa da inflação para o fim de 2018 foi uma inovação da nova diretoria do BC. Normalmente, a autoridade monetária só divulgava as expectativas para nove trimestres à frente. Desta vez, informou a projeção para os próximos dez períodos.

Esse é o primeiro relatório de inflação do Banco Central divulgado após a troca de comando da instituição depois que a presidente Dilma Rousseff foi afastada do poder. A autarquia reformulou toda a sua comunicação para deixar mais claro o caminho que deve seguir na política de juros para controlar os preços.

O dado tão baixo para 2018 pode ter um efeito importante: influenciar os economistas que divulgam semanalmente suas projeções para a inflação. Se estão altas, contaminam a economia e _ na prática _ boicotam o trabalho do Banco Central de trazer a inflação da meta porque parte da remarcação dos preços é a perspectiva de que esses preços vão aumentar.

CRESCIMENTO

Outra mudança relevante do relatório trimestral de inflação foi a retirada das projeções para a atividade econômica do principal capítulo, que trata das perspectivas para a inflação. Em todo o trecho, não há sequer uma única menção ao Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país). Com isso, o BC de Ilan dá um recado muito claro: o crescimento econômico não é o foco da autarquia.

Em um box à parte, o BC informou que a estimativa para o comportamento da economia neste ano foi mantida em uma retração de 3,1%.

Já para o ano que vem, a aposta é de uma retomada do crescimento. A expectativa é de expansão de 1,3% da atividade.

O texto não teceu muitos comentários sobre o assunto. Apenas deu projeções feitas com base nos dados divulgados pelo IBGE até agora.

O foco estava no controle da inflação. Desde que assumiu, o presidente do BC manteve, entretanto, o compromisso de entregar a inflação na meta no ano que vem. Por outro lado, tem feito de tudo para distanciar-se de seu antecessor, Alexandre Tombini.

No relatório publicado nesta terça-feira, além de o texto ser menor e muito mais claro _ mudanças já imprimidas aos demais instrumentos de comunicação do Banco Central _ até mesmo os gráficos estão com cores diferentes.

 

Fonte Extra de 04/10/2016


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