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Desembolsos do BNDES caem 40%

RIO DE JANEIRO - Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empréstimos já aprovados seguem em queda e poderão ficar abaixo dos R$ 100 bilhões neste ano. A estimativa foi feita pelo superintendente de Planejamento da instituição de fomento, Fabio Giambiagi. A última vez que o BNDES liberou menos de R$ 100 bilhões, em valores corrigidos pela inflação, foi em 2005.

No terceiro trimestre, o BNDES liberou R$ 22 bilhões - valor 21% inferior ao de igual período de 2015, informou na quinta-feira, 20, o banco. Com isso, os valores desembolsados até setembro somam R$ 62,205 bilhões. Descontando a inflação, a queda em relação ao mesmo período do ano passado é de 40%.

Segundo o superintendente de Planejamento do BNDES, os desembolsos caem desde 2015 por falta de demanda. Os economistas do BNDES estimam que o total dos investimentos na economia, medidos no Produto Interno Bruto (PIB), poderá cair de 8% a 9% neste ano. Em 2014, já havia encolhido 4,5% e 2015, 14,1%.

Recessão

A queda na demanda por crédito para investir está inserida no cenário de recessão na economia, disse Giambiagi. O executivo lembrou que o PIB encolherá cerca de 7% em 2015 e 2016. Além disso, a tendência é de baixa nos desembolsos do BNDES porque, em dezembro de 2015, foram liberados R$ 20,2 bilhões, um valor atípico.

"Os desembolsos poderão ficar abaixo de R$ 100 bilhões pela simples tendência decorrente da substituição de um mês atípico como dezembro de 2015", disse Giambiagi. Segundo ele, os valores de dezembro passado foram elevados porque houve uma "corrida" para liberar recursos.

Ao comentar os dados divulgados na quinta-feira, 20, Giambiagi procurou demonstrar confiança numa recuperação da economia em 2017. Ainda assim, no terceiro trimestre, o BNDES contabilizou R$ 28,640 bilhões em consultas, queda de 26% em relação a igual período de 2015. As consultas são a primeira etapa do processo de pedido de crédito ao BNDES. Normalmente, sinalizam o apetite das empresas por crédito para investir.

Para justificar seu otimismo, Giambiagi citou o ajuste nas contas externas, o alívio na inflação, um câmbio mais comportado e a expectativa de "calmaria" na política ajudam a traçar esse cenário. Quando a recuperação vier, o BNDES estará preparado para fornecer crédito de longo prazo, frisou Giambiagi. 

Fonte DCI de 21/10/2016


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