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Medidas tomadas pelo Banco do Brasil são insuficientes para alcançar concorrentes

SÃO PAULO - Os cortes de agências e pessoal anunciados pelo Banco do Brasil devem ajudar a melhorar os resultados da instituição, mas, segundo especialistas, são insuficientes para lhe assegurar os índices de rentabilidade dos grandes concorrentes privados: a rentabilidade do BB (medida pelo retorno sobre o patrimônio líquido) é de 9,9%, bem abaixo dos 17,6% do Bradesco e dos 19,9% do Itaú Unibanco. Os analistas, no entanto, reconhecem que as medidas darão um “respiro” para que o banco consiga reforçar sua estrutura de capital e, assim, enquadrar-se nas novas exigências do Banco Central, que entram em vigor em janeiro de 2019.

— Uma economia de R$ 750 milhões ao ano é significativa. Mas, além da rentabilidade, o mais imediato é dar uma injeção de capital no banco, já que o acionista principal, a União, não tem como fazer um aporte. Isso é só para apagar um incêndio — diz João Augusto Salles, analista da Lopes & Filho Consultoria.
Os bancos precisam de níveis mínimos de capital para poder ofertar crédito. Essas bases são definidas pelos chamados índices de Basileia. O índice mínimo de “core capital” (dinheiro de acionistas e retenção de lucros no caixa do banco), segundo regras que entram em vigor em 2019, deve ser de 9,5%. Mas no BB está em 9,07%, abaixo dos 11,1% do Bradesco e dos 15,7%, do Itaú Unibanco.

 

SINDICATO CRITICA DECISÃO

 

A situação do BB só não é pior porque a demanda por crédito está baixa. Em boa parte, o baixo nível atual de capital do BB deve-se à política agressiva de crescimento das operações de crédito a que o banco foi induzido pelo governo na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff.

A rentabilidade do BB, lembra Lenon Borges, analista da Ativa Investimentos, sempre foi mais baixa que a dos rivais privados, mas piorou no último ano. Com os ajustes, uma melhora deve ser alcançada, mas, ainda assim, o BB não deve se aproximar dos níveis das instituições privadas:

— A rentabilidade do BB sempre foi mais baixa pelo apelo popular do banco, com tarifas mais baixas e margem financeira menor. E só agora o banco vai começar a atacar essa questão das despesas.

Além da expansão forte do crédito, acima dos pares privados, uma vez que a economia já dava sinais de enfraquecimento, o BB acabou tendo despesas elevadas para cobrir risco de perdas em grandes operações, especialmente nas áreas de construção, óleo e gás. O desafio agora é reverter esse quadro.

“Uma das nossas principais preocupações é sobre a habilidade do BB, como um banco público, de cortar custos em um cenário de crescimento moderado. E com o aumento da competição no canal digital, as margens devem se comprimir, por isso essa redução de custos será importante para manter a rentabilidade”, avaliaram os analistas Eduardo Nishio e Marcelo Atallah, do Banco Brasil Plural.

O Sindicato dos Bancários de São Paulo e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) cobraram, em nota de repúdio, uma negociação com a direção da instituição para tratar da redução do número de vagas e do que eles chamam de desmonte dos bancos públicos.

 

Fonte Extra de 22/11/2016


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