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'Prévia' do PIB do Banco Central tem encolhimento de 4,3% em 2016

Se confirmado resultado, esse será o segundo ano seguido de retração da economia brasileira, que atravessa período de recessão.

 

A economia brasileira continuou encolhendo no ano passado, quando o nível de atividade do país registrou contração pelo segundo ano consecutivo, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (16) pelo Banco Central.

O chamado Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), que busca ser uma "prévia" do Produto Interno Bruto (PIB) da autoridade monetária, teve um tombo de 4,34% em 2016. A comparação foi feita sem ajuste sazonal, pois considera períodos iguais (ano contra ano), o que é avaliado como mais apropriado por economistas. Com ajuste sazonal, o recuo foi ide 4,55% em 2016.

Se confirmado o resultado, será a maior queda desde 1990 - quando recuou 4,35%. O resultado oficial do ano de 2016 será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 7 de março.

Em 2015, a economia brasileira, de acordo com dados oficiais, registrou uma retração de 3,8% e, em 2014, houve um crescimento de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB).

O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, e serve para medir a evolução da economia. Com o baixo nível de atividade na economia brasileira, houve aumento do desemprego e da taxa de inadimplência no ano passado, na esteira do processo de recessão que se abate sobre a economia brasileira.

A equipe econômica, porém, tem anunciado medidas para que o país volte a crescer no começo de 2017. O BC vem reduzindo os juros básicos da economia - e o governo também está liberando o saldo das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

O resultado da "prévia do PIB" veio em pior do que expectativa do mercado financeiro, colhida na semana passada. Os analistas dos bancos previram um tombo de 3,5% para o PIB em 2016, na comparação com o ano anterior. O Banco Central estimou, em dezembro, um encolhimento de 3,4% para o PIB de 2016.

 

Contração no fim do ano

Os dados do Banco Central também apontam que a economia brasileira terminou o ano de 2016 com queda. Foi registrada contração tanto em dezembro quanto no quarto trimestre do ano passado.

O IBC-Br mensal, após o ajuste sazonal (considerado mais apropriado para esta comparação), registrou recuo de 0,26% em dezembro.

Já no último trimestre de 2016, segundo indica a "prévia do PIB" do Banco Central, houve uma contração de 0,37%. Os números revisados indicam uma queda de 1,64% no primeiro trimestre do último ano, uma retração de 0,43% no segundo trimestre e uma alta de 0,38% no terceiro trimestre.

 

IBC-Br x PIB

Embora o cálculo seja um pouco diferente, o IBC-Br foi criado para tentar ser um "antecedente" do PIB. O índice do BC incorpora estimativas para a agropecuária, a indústria e o setor de serviços, além dos impostos.

Os resultados do IBC-Br, porém, nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais do PIB, divulgados pelo IBGE. O Banco Central já informou anteriormente que o IBC-Br não seria uma medida do PIB, mesmo que tenha sido criado para tentar antecipar o resultado, mas apenas "um indicador útil" para o BC e para o setor privado.

Recentemente, o BC atualizou a metodologia de cálculo, incorporando novos indicadores, com destaque para a utilização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME), além de outras mudanças.

 

Definição dos juros

O IBC-Br é uma das ferramentas usadas pelo BC para definir a taxa básica de juros (Selic) do país. Com o menor crescimento da economia, por exemplo, teoricamente haveria menos pressão inflacionária. Atualmente, os juros básicos estão em 13% ao ano.

Pelo sistema de metas de inflação que vigora no Brasil, o BC precisa ajustar os juros para atingir as metas preestabelecidas. Quanto maiores as taxas, menos pessoas e empresas dispostas a consumir, o que tende a fazer com que os preços baixem ou fiquem estáveis.

Para 2017, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Desse modo, o IPCA, considerado a inflação oficial do país e medida pelo IBGE, pode ficar entre 3% e 6%, sem que a meta seja formalmente descumprida.

Neste ano, o mercado financeiro acredita que a inflação oficial ficará abaixo da meta central de 4,5% - algo que não acontece desde 2009. O Banco Central tem dito que mira no centro da meta de inflação de 4,5% nos anos de 2017 e de 2018.

 

Fonte G1 de 16/02/2017


 

 

 


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