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Petrobras tem terceiro ano seguido de prejuízos

RIO - A Petrobras registrou prejuízo de R$ 14,82 bilhões em 2016, em linha com o esperado pelo mercado. Foi o terceiro ano consecutivo de perdas. Em 2015, o resultado foi negativo em R$ 34,8 bilhões. Apesar disso, a estatal apresentou melhoras operacionais em razão da redução dos investimentos e do corte de despesas. O presidente da companhia, Pedro Parente, destacou que a dívida, embora tenha caído, ainda está em patamar elevado, próxima de US$ 100 bilhões.

A produção média de petróleo aumentou 0,75% no ano passado, e atingiu o patamar recorde de 2,144 milhões de barris diários, alcançando a meta prevista pela companhia. Por outro lado, a estatal cortou os investimentos em 32% em 2016, para R$ 48,1 bilhões. Assim, obteve geração de caixa operacional de R$ 89,7 bilhões, alta de 4%.

Com venda de ativos, alta do real e amortização de dívidas, a estatal fechou o ano com endividamento líquido de R$ 314,1 bilhões (ou US$ 96,4 bilhões).

— Houve melhoras operacionais. Tivemos sete trimestres consecutivos de fluxo de caixa positivo. A dívida ficou abaixo de US$ 100 bilhões. Mas ainda é muito alta — disse Parente, destacando que não haverá distribuição de dividendos.

As ações caíram 3,39% (R$ 13,70, ON) e 4,41% (R$ 13, PN), com queda do preço do petróleo.

A dívida total da companhia recuou de R$ 493 bilhões no fim de 2015 para R$ 385 bilhões no fim do ano passado.

Com o resultado, Parente foi perguntado se a empresa espera melhoria da nota pelas agências de risco.

— Não depende só de nós. A direção do Plano de Negócios e a redução do endividamento com uma situação operacional positiva sugerem que podemos ter revisões próximas positivas — afirmou.

Para 2017, Parente prevê investimento de US$ 19,8 bilhões e produção de 2,07 milhões de barris de petróleo por dia. Ele disse que a empresa continuará a reduzir custos e vender ativos.

— Vamos fazer tudo o que for possível para atingir as metas. Na área de refino, buscamos parcerias e estamos estudando o modelo — afirmou Parente.

Para o estrategista-chefe da Modena Capital, Marcos Elias, o resultado reforça o posicionamento da estatal, de vender ativos e reduzir a alavancagem:

— Mas a companhia ainda tem uma das maiores dívidas corporativas do planeta. Uma empresa muito endividada não consegue financiar seus investimentos para expansão de sua produção.

 

VITÓRIA EM DECISÃO JUDICIAL

 

Solange Guedes, diretora de Exploração e Produção, destacou o corte de custos, como a redução de 21% da frota de helicópteros e o corte de 24% das sondas.

— Tivemos uma redução de 25% no tempo de construção de poços. O foco é ter uma operação otimizada — disse ela.

A empresa sentiu os reflexos da crise. Jorge Celestino, diretor de Refino, lembrou que houve queda de 8% nas vendas de derivados, como gasolina e diesel. A receita de vendas caiu 12% no ano passado, para R$ 282,5 bilhões. Em razão da retração do mercado interno, a Petrobras se tornou exportadora líquida de petróleo, com 168 mil barris diários.

Ivan Monteiro, diretor Financeiro da Petrobras, destacou que a decisão do Tribunal de Contas da União (TCU), de liberar a venda de ativos sob novas condições, deu nova dinâmica ao processo. Ele destacou que deve entrar no caixa da companhia em 2017 a venda de ativos como a da empresa de distribuição do Chile, usinas de cana de açúcar, a NTS, a Liquigás, a petroquímica Suape, entre outros. Serão reiniciados os processos de venda da BR Distribuidora, de dez polos de campos terrestres e campos de águas rasas em Sergipe e Ceará.

Ontem, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região aceitou recurso da Petrobras e derrubou liminar que suspendia a licitação do navio-plataforma de Libra (FPSO), que a petroleira pretendia contratar no exterior. A estatal teve vitória ao ser negada liminar que pretendia suspender a contratação da FPSO de Sépia.

Hugo Repsold, diretor de Assuntos Corporativos da Petrobras, disse que, após os programas de demissões voluntárias , a empresa pretende voltar a contratar. Ele disse que já houve corte de 13 mil funcionários e outros 4 mil devem deixar a empresa:

— A empresa pretende voltar a contratar e seguir seu ritmo normal, com concursos.

 

Fonte G1 de 22/03/2017

 


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