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Temer se reúne com líderes da base nesta manhã para cobrar apoio à reforma da Previdência

BRASÍLIA - O presidente Michel Temer se reúne, na manhã desta terça-feira, com os líderes das bancadas da base do governo e o relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Maia (PPS-BA), para obter um “feedback” sobre os ajustes autorizados por ele na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287. Segundo um interlocutor do Planalto, Temer deve também cobrar “responsabilidade” de todos os aliados no trabalho de convencimento para aprovar as mudanças no regime de aposentadoria.

 

Segundo um líder da base, as sondagens após o recuo do governo na reforma da Previdência, na última quinta-feira, já apontam um placar de pelos menos 350 votos, 360 votos favoráveis à reforma (são necessários 308). Entretanto, a contagem para valer começará a partir de segunda, quando ficará pronto o parecer do relator.

 

O líder do governo na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), afirmou que o clima está mais favorável não só entre os políticos, mas também na própria sociedade:

— O ponto de inflexão será o próprio relatório, mas o clima já melhorou muito. A gente percebe que quem está contra está por ideologia política — disse Ribeiro.

 

O líder do PSDB, Ricardo Tripoli (SP), disse que a reforma tem “grandes chances” de ser aprovada. Ele classifica o processo de discussão que houve até agora como “exaustivo”. Afirmou que sua bancada já teve oito reuniões para tratar do tema.

 

— Os deputados fizeram muitas solicitações de mudança. E houve atendimento. Considero que a Câmara está madura para votar essa matéria. E vejo como muito boas as chances de aprovação — avaliou.

 

Para o líder do PP, Arthur Lira, o gesto do governo de alterar pontos considerados complicados pela base aliada facilitará a aprovação da reforma da Previdência. Segundo o deputado, as bancadas ficarão constrangidas em votar contra o texto, já que cada líder aliado procurou seus deputados para perguntar quais eram os problemas no texto do governo, levou esses pontos para o presidente Michel Temer e os pontos acabaram sendo alterados.

 

— Votar contra fica complicado — disse Lira, que elogiou a postura de Temer, de se dispor a conversar e negociar com o Congresso, no sentido de flexibilizar questões de difícil aceitação.

Mas se por um lado as concessões do governo repercutiram bem na base aliada, na oposição pouco mudou. Para o líder do PT, Carlos Zaratttini (SP), os pilares da reforma, como idade mínima e aumento do tempo de contribuição, permanecem. E portanto, não há acordo possível.

 

O governo, no entanto, não espera apoio dos partidos da oposição. O foco é no convencimento dos parlamentares da base, destacou Aguinaldo Ribeiro.

O presidente da comissão especial da reforma da Previdência, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), disse acreditar na elaboração de um texto de consenso, que possa ser aprovado na Câmara e do Senado.

— De quarta-feira para cá tudo mudou — disse.

O relator disse que os ajustes autorizados pelo governo cobrem 80% das emendas apresentadas pelos parlamentares à PEC. Ele reiterou não ter dúvidas de que a reforma será aprovada.

 

O governo cedeu na regra de transição, que adotava como linha de corte a idade (50 anos, mulher e 45, mulher); nas aposentadorias rurais, nos benefícios assistenciais, na acumulação de pensão e aposentadoria e nas aposentadorias especiais para professores e policiais.

 

Fonte Extra de 11/04/2017

 


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