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Sem reforma da Previdência, Fazenda vê PIB estagnado este ano

BRASÍLIA - Nem bem a economia brasileira ensaia uma recuperação, o governo já prevê uma puxada de freio no Produto Interno Bruto (PIB, soma de bens e serviços produzidos no país), caso a reforma da Previdência não avance no Congresso Nacional. Segundo projeções inéditas da equipe econômica, o PIB vai zerar em 2017, ante previsão anterior de crescimento de 0,5%. Para 2018, a estimativa de expansão da economia, que atualmente é de 2,5%, cairia para 1%.

Esse fraco desempenho da economia teria reflexo direto no fechamento de mais postos de trabalho. Caso a reforma não seja aprovada, a taxa de desemprego em 2018 poderá atingir 14% — aumento de 1,5 ponto percentual em relação à projeção atual, de 12,5%.

INFLAÇÃO E JUROS MAIORES

Se as mudanças nas regras de aposentadoria forem engavetadas, haverá deterioração em todos os indicadores da economia: os juros e a inflação vão subir, na visão da equipe econômica. A expectativa é que o índice de preços fique em 3,90% ao fim de 2017, com a aprovação da proposta. Sem reforma, a previsão para a inflação subirá para 4,5%.

No melhor cenário, a estimativa da área econômica do governo para a taxa básica de juros (a Selic) é de 8,5% em dezembro deste ano. Mas, se as mudanças nas regras previdenciárias não ocorrerem, a Selic ficará em 9,5% ao ano. Hoje, a taxa está em 11,25% e pode cair mais nesta quarta-feira, em reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom).

O governo projeta câmbio de R$ 3,20 no fim de 2017 com a reforma. Se nada mudar, o dólar irá a R$ 3,60 (alta de 12,5%). A expectativa é também de queda na Bolsa de Valores.

Em entrevista ao GLOBO, o secretário de Previdência, Marcelo Caetano, admitiu que o cenário menos favorável para a aprovação da reforma já se refletiu em uma piora dos indicadores nos últimos dias, como o aumento do dólar. Ele lembrou que só o envio da proposta ao Congresso tinha afetado positivamente as expectativas da economia.

— Isso criou um ambiente de maior confiança na economia do país. O essencial para as pessoas é geração de empregos e inflação mais baixa, que permite a manutenção do poder de compra — disse o secretário.

Apesar da crise política, ele reiterou que a equipe econômica continua otimista, apostando que a reforma será aprovada pelo Congresso.

— Ao fazer essa análise, a consideração que faço diz respeito às declarações dos líderes do Congresso. A última declaração que estou recebendo no momento dessa entrevista é a declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, que disse ter uma perspectiva de colocar o tema em votação no início de junho — disse Caetano.

‘A REFORMA É NECESSÁRIA’

Ele reforçou o argumento de que a reforma é uma questão de Estado e não de governo. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem discursado na mesma linha nos últimos dias, que a proposta passará no Congresso, com ou sem o presidente Michel Temer.

—A reforma é necessária, porque os gastos previdenciários já são elevados e o Brasil passa por um processo de envelhecimento populacional bastante acentuado. Ela é boa para os aposentados e os pensionistas, porque você cria uma estrutura de regime previdenciário que dá maior garantia de recebimento dos benefícios — destacou o secretário.

Caetano disse acreditar que a situação política não vai impor ao governo novas concessões no texto final, aprovado na comissão especial e à espera de inclusão na pauta de votação do plenário da Câmara dos Deputados.

— Já houve um diálogo intenso no Congresso Nacional. Muitas alterações foram feitas na proposta original e, nesse processo, já houve uma redução razoável da economia prevista, na faixa de um quarto. Vejo que seria uma oportunidade de aprovar o texto que passou pela comissão.

Fonte Extra de 29/05/2017


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