DIRETORIA – GESTÃO 2023-2025

clique aqui para acessar

 

DIRETORIA – GESTÃO 2022-2026

clique aqui para acessar

 
 
 
 
 

Notícias

OCDE prevê para o Brasil crescimento de 0,7% neste ano e de 1,6% em 2018

PARIS - A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), que agrupa 35 países — a maioria do bloco de países desenvolvidos —, alerta para o recrudescimento do “risco político” no Brasil e coloca a aprovação de reformas estruturais como condição para a recuperação econômica do país. Segundo o relatório de perspectivas econômicas divulgado nesta quarta-feira pela organização, o PIB brasileiro deverá registrar um crescimento de 0,7% este ano e de 1,6% em 2018.

As previsões subentendem, no entanto, uma quadro político estável, ressalta Jens Arnold, diretor da OCDE para o Brasil, em entrevista ao GLOBO.

— Existe um risco político que tem aumentado nas últimas semanas. É importante para o Brasil implementar as reformas planejadas e que os acontecimentos políticos não alterem este cenário para a recuperação da economia. Se nenhuma das reformas propostas for implementada, a nossa projeção de crescimento do PIB seria menor. Esta previsão considera que pelo menos parte destas reformas serão aplicadas no país.

Arnold aponta, entretanto, indicadores de recuperação econômica no país:

— A inflação está baixando, os juros vão continuar descendo, e vemos que a recessão chegou ao fim. É importante também o esforço que o Brasil está fazendo para melhorar as contas fiscais a longo prazo, com a PEC do teto de gastos públicos, a proposta da reforma da Previdência, e também algumas reformas estruturais, como do mercado de trabalho. Mas neste momento ninguém sabe o que vai acontecer, e é importante seguir com este processo.

O diretor da OCDE para o Brasil elogiou o esforço do país para promover uma maior abertura da economia:

— Há uma maior disposição do país neste sentido, o que é muito positivo. O Brasil ainda é um país relativamente fechado, com limitações de concorrência internas e externas, o que é ruim. A integração na economia mundial é uma parte importante.

Para Arnold, o Brasil precisa também estabelecer uma agenda de reformas microeconômicas e estruturais.

— Deve-se pensar no desenvolvimento dos mercados de crédito a longo prazo, no qual há muito pouca participação do setor privado, e isso tem a ver com o nefasto papel do setor público nesta área. Outra coisa que deve ser feita é uma reforma tributária, pois o Brasil tem um sistema de impostos indiretos que é ineficiente e provoca muito custo. Mas vejo, hoje, uma discussão útil para saber onde o Brasil quer chegar.

Jens Arnold saudou ainda o pedido formal feito pelo Brasil de adesão a OCDE como país membro. Atualmente, o país participa da organização na condição de “parceiro-chave” (key partner).

— O Brasil deu um passo muito importante, que foi o pedido oficial de começar o processo de adesão. Para nós, é algo muito positivo. O Brasil é o país não membro que tem maior participação em número de comissões e reuniões aqui. É uma continuição natural do processo de aproximação da OCDE e das discussões de políticas econômicas que isso implica. O Brasil já é um dos chamados parceiros-chave, mas a adesão é um processo longo.

Fonte Extra de 07/06/2017


•  Voltar as Notícias
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Federação dos Contabilistas nos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia
Av. Presidente Vargas, 583 - Sala 220
CEP: 20071-003 - Centro - Rio de Janeiro / RJ
Fone: (21) 2220-4358 - E-mail: fedcont@fedcont.org.br
Funcionamento: Seg à Sex de 09h às 17h
Filiado a