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PIB de 1,5% em 2017?

O cenário para a economia brasileira se mantém positivo, mas os sinais são de moderação no otimismo com a recuperação da atividade. O relatório Focus, do BC, trouxe manutenção das expectativas para PIB deste e do próximo ano, em 0,73% e 2,5%, respectivamente. Em momentos como o atual, o consenso caminha vagarosamente e, quem fica nas pontas, acaba tendo que se justificar mais. É o caso dos analistas da Eleven Financial, casa de análise independente do mercado financeiro. Desde o ano passado eles esperam alta de 1,5% em 2017.

 

 

“Nosso discurso é muito linear o ano todo. Se você pegar todas as revisões feitas pelo Focus (BC), o ano começou com expectativas ruins e depois foram revisando para cima. Nós apontamos alta de 1,5% para o PIB de 2017 desde o final do ano passado, nunca alteramos a previsão para este indicador e nem para o dólar. O que a gente vê é que estamos cada vez mais próximos disso se materializar”, disse ao Blog o sócio fundador da Eleven, Adeodato Netto.

 

Os fundamentos apontados são os mesmos de outros analistas, mas para os da Eleven, a força do movimento está sendo subestimada pelo “consenso”. O primeiro ponto é a base de comparação com dois anos de recessão profunda, o que, estatisticamente, já abre espaço para um resultado maior agora. Os demais, são consistentes e têm surpreendido, mesmo levando em conta o desempenho negativo de agosto em todos os setores da economia.

 

“Temos a base de comparação fraca depois de dois anos de queda violenta do PIB. Mas não é só isso. Temos a injeção de dinheiro, via FGTS, a redução do endividamento das famílias, uma retomada gradativa do crédito, uma inflexão na curva de desemprego, o que gera renda na economia. O processo produtivo está sendo retomado em maior escala sem a necessidade de investimento porque a capacidade ociosa ainda é elevada. Mesmo assim, há melhora na indústria de bens de capital, ou seja, formação bruta de capital fixo, que indica retomada do investimento”, destaca Adeodato Netto.

 

Os analistas da Eleven Financial defendem que mesmo que o resultado do PIB não fique “cravado” em 1,5%, ficando bem perto disto, a mensagem é de recuperação estrutural da economia. O descolamento da política reforçou este movimento, na visão do sócio da empresa, empurrando para frente a tendência mais positiva da atividade.

 

“A economia real cansou de Brasília. Se a turma de lá não vai resolver, então vamos fazer a nossa parte. Isto fica claro com a melhora da confiança que revela a percepção das pessoas de maior bem-estar. Somando tudo isto ao processo de queda dos juros, que vão ficar muito tempo em torno de 7%, à manutenção do IPCA em patamares baixíssimos e ao efeito do último trimestre do ano que é sempre mais forte,  vamos ver chegar uma surpresa bem positiva para o ‘consenso’”, analisa o sócio da empresa.

 

 

Além da previsão para o PIB, a expectativa da equipe da Eleven para IPCA também está longe do consenso: é de 3,6% para 2017. Pelo último Focus, a inflação deverá fechar o ano em 3,08%.

 

“Nossa estimativa para IPCA é acima do consenso porque vemos a atividade mais acelerada este ano. Temos o preço do petróleo subindo e uma tensão geopolítica que tem levado o dólar para um novo patamar, do ponto de vista externo. Aqui dentro, temos energia elétrica mais cara e um arrefecimento nos preços dos alimentos, que aliás, já pararam de cair. O que vale é a a tendência estrutural que nós vimos desde o ano passado, partindo de uma recuperação mais forte e mais sólida da economia. E isso já se materializou”, defende Adeodato Netto.  

 

Fonte: G1 – 30.10.2017


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