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Petróleo para educação vai demorar e exigir investimento bilionário

Autor(es): Por Cláudia Schüffner | Do Rio

 

 

Antes de o governo ter acesso às receitas dos royalties das áreas do pré-sal que serão destinadas exclusivamente à educação e saúde, muito dinheiro terá que ser investido. Fontes da indústria de petróleo calculam que serão necessários entre US$ 84 bilhões a US$ 105 bilhões para que o campo de Libra atinja um pico de produção perto de 2 milhões de barris por dia. Isso deve acontecer por volta de 2030. Nesse exemplo, a produção de Libra renderia royalties de R$ 22,6 bilhões por ano destinados à educação e saúde. Esse campo será o primeiro oferecido no sistema de partilha de produção no país com destinação exclusiva, apesar de muitos acharem que as novas regras valem para o pré-sal de forma genérica, onde estão campos como Lula (antigo Tupi), leiloado no regime de concessão.

Até que o governo conte com essas receitas bilionárias, será necessário um esforço extraordinário de investimento, inclusive da Petrobras, que terá que arcar no mínimo com US$ 25,2 bilhões se ficar apenas com 30% do campo, mas ela já disse que quer uma fatia maior de Libra do que o obrigatório. Essa demora no recebimento da nova receita é omitida pelo Congresso e pela presidente Dilma Rousseff quando menciona a destinação dessas receitas para educação e saúde.

O cálculo da arrecadação com royalties é do Centro Brasileiro de Infra Estrutura (CBIE) com base no preço médio do petróleo no ano passado e considerando alíquota de 15%. Na projeção da analista Elisa Machado, do CBIE, cada 1 milhão de barris produzidos no regime de partilha renderiam R$ 11,3 bilhões em royalties a preços de 2012. Desse total, R$ 8,5 bilhões seriam destinados à educação (75% do total).

A conta de investimentos varia segundo o número de sistemas de produção instalados em Libra. Cada um com custo estimado em US$ 7 bilhões considerando custos de perfuração, construção e instalação de plataformas e equipamentos de produção e transferência. Cálculo elaborado informalmente por petroleiras leva em conta a construção de 12 a 15 plataformas do tipo FPSO com capacidade de produzir cada uma 150 mil barris/dia de óleo e gás (rendendo 90%). Se Libra for leiloado em 2013 - as regras ainda não são conhecidas - o primeiro óleo deve ser produzido em 2020 por uma plataforma. A partir daí, a velocidade do aumento de produção depende da instalação de novos sistemas.

 Fonte: Valor Econômico - 27/06/2013

 


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